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Opinião
Segunda - 13 de Fevereiro de 2012 às 18:33
Por: Nestor Fernandes Fidelis

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Os centros espíritas precisam estar preparados para receber as pessoas interessadas em conhecer a doutrina, assim como aos que sofrem, aos que buscam desenvolver valores edificantes da personalidade.

Momentos especiais nos trazem grande entusiasmo, que para alguns outros não passa de empolgação. O importante é bem utilizar dessa energia renovada, como nos ocorre com a passagem de Divaldo Franco pelo nosso Estado de Mato Grosso, para que possamos refletir sobre o que estamos fazendo de nossas vidas, sobretudo relativamente ao tempo concedido por Deus e às oportunidades de construir nossa felicidade, mas também de quedarmos inertes e improdutivos, eis que somos dotados de liberdade de escolhas, nos tornando, assim, os únicos responsáveis sobre nós mesmos e co-responsáveis por tudo o que fizermos ou deixarmos de fazer, quando nos competia agir e dar bons exemplos.

Nossas instituições espiritas, sejam aquelas voltadas aos estudos, ou à pregação evangélica, sejam as vocacionadas ao atendimento de idosos ou as crianças e jovens, bem como aquelas com aptidão ao serviço de assistência e promoção do ser humano, tanto no aspecto da saúde física como da sanidade da alma, ou mesmo as que laborem em todas essas áreas concomitantemente, devem estar preparadas para receber fraternalmente todos aqueles que venham lhe procurar, ou apenas fazer uma breve visita.

Isso é muito sério, porque o Espiritismo não tem uma organização formalíssima e nenhum de seu trabalhadores “vive da religião”, o que nos leva a concluir que, mesmo sendo voluntários, faz-se mister que o colaborador possua uma habilitação básica, conquanto íntima, muitas vezes, vez que a boa vontade e a fé não são passos iniciais para uma mais adequada qualificação.

Tal preparação mínima dos obreiros e, por conseguinte, da própria instituição, refletirá numa recepção personalizada, sóbria e amigável, já ligada com as atividades do atendimento fraterno. Parece despiciendo abordar isso, mas, infelizmente, muitos são os centros que deixam de perceber se uma pessoa chega a sua sede pela primeira vez, ou se gostaria de conversar com alguém.

As exposições doutrinárias devem esclarecer, consolar e oferecer uma orientação cristã. Não somente tirar dúvidas ou transmitir conhecimentos, até com certa frieza. Também não devem trazer afirmativas sem demonstrar a fonte do que se alega. Ademais, é preciso que os expositores procurem perceber se o público está compreendendo o que é dito, pois não são poucas as pessoas que se dirigem ao centro espírita somente pelo clima de paz do local, ou para participarem do auxiliar tratamento da fluidoterapia. Logo, ainda que de forma muito simples, é preciso deixar o coração falar!

A fé raciocinada nos traz convicção cristã em nossos melhores propósitos. Porém, é preciso que seja uma fé com obras eficazes, sob pena de deixarmos de realizar o que nos cabe e se espera de nós.

Nestor F. Fidelis, Trabalhador voluntário da FEEMT
 



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