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Opinião
Sábado - 09 de Junho de 2012 às 20:52
Por: Licio Antonio Malheiros

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Nosso país vive hoje uma seria crise de identidade moral, como tal, temos visto uma série de ações protagonizas por alguns políticos que nos deixam perplexos e estarrecidos, com tamanha capacidade de articulação, que os mesmos conseguem, visando à manutenção do poder pelo poder.

Prometo ser, o mais eufemista possível em minhas considerações, acerca deste tema complexo e de difícil entendimento. A saída, do senhor Secretário de Estado de Cultura de Mato Grosso, João Antonio Cuiabano Malheiros (PR), para tornar-se pré-candidato na condição de vice. Se o mesmo se colocasse na condição de candidato à majoritária, ai sim a população entenderia.

Dizer que a política é um jogo de xadrez, seria chover no molhado, agora a movimentação das peças tem que ser feita de forma clara e precisa, para que os jogadores possam pelo menos usar de clareza com seus pares, e assim, deixar de colocar vaidades pessoais e interesses particulares à frente.

O nosso excelentíssimo ex-secretário de Estado de Cultura de Mato Grosso, vinha atuando à frente da Secretaria de forma tênue, apresentando projetos limitados e localizados, sem se preocupar tanto com o direcionamento dos mesmos.

O caso mais marcante aconteceu, quando ocorreu a liberação de repasse público, da ordem de R$ 193 mil destinados à Igreja Evangélica Assembléia de Deus-Ministério Madureira; nesse momento o Ministério Público Estadual instaurou um inquérito, para apurar tais aplicações, o mesmo teria sido conduzido pelo promotor Célio Fúrio, não estou criando nenhum factóide.

Agora, no apagar das luzes, o ex-secretário de Cultura resolve literalmente fazer uso de sua caneta, com a assinatura de um convênio da ordem de R$ 69,5 mil à Prefeitura municipal de Barão de Melaço, para o Festival Country 2012 e R$ 1,9 milhão para a Associação Orquestra do Estado, que ainda foi beneficiada com prorrogação do contrato para outubro de 2013. Estes dados foram compilados de um grande site da capital.

Quando eu fiz, a associação da política a um jogo de xadrez fui sim empírico em minhas colocações, haja vista que, quer queira quer não, somos sim politizados e, isso nos permite fazer certas análises e colocações. Vamos observar o desenrolar dos fatos até o dia 30 de junho, período limite das convenções, ai sim, vocês verão o rumo das coisas.
Não precisa ser equisperte no assunto, para entender a dinâmica das coisas, não só a saída repentina do senhor secretário, como também, para aonde as peças desse jogo de xadrez tendem a se deslocar.

Basta observarmos onde estão postadas as outras peças do jogo, para que possamos entender a dinâmica da coisa. No jogo de xadrez propriamente dito, o objetivo de cada jogador é colocar o rei adversário ‘sob ataque’. Na política o objetivo do rei é atacar seus súditos, até chegar a seu intento, que é levar proteção e garantia de eleição a seus pares aqueles bem próximos, desta forma dando um verdadeiro xeque-mate em seus adversários diretos.

Pare o mundo, quero descer

 


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