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Opinião
Sexta - 22 de Junho de 2012 às 16:46
Por: Paiva Netto

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Dados do Ministério da Saúde apontam que mais de 5 mil pequeninos morrem e cerca de 110 mil são hospitalizados anualmente no Brasil por causa de acidentes domésticos. Contando com as demais nações, os óbitos sobem para 830 mil, conforme o Relatório Mundial sobre Prevenção de Acidentes com Crianças e Adolescentes, de dezembro de 2008, divulgado pela Organização Mundial da Saúde e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

O cuidado constante em prevenir acidentes desse tipo, tema do interesse de todos os pais, foi assunto de uma entrevista na Boa Vontade TV (canal 23 da SKY). O programa “Sociedade Solidária” recebeu Lia Gonsales, coordenadora de mobilização da entidade Criança Segura, que promove a prevenção de acidentes com crianças e adolescentes de até 14 anos. No bate-papo com o apresentador e graduando em Ciências Sociais Daniel Guimarães, ela chamou a atenção para uma triste realidade: “A gente não tem uma cultura de prevenção no Brasil, em geral se corre muito atrás dos danos, do prejuízo. Podemos pensar em medidas simples para prever acidentes, como modificação mesmo do ambiente e mudanças de comportamento (...)”.

Lia Gonsales ainda exemplificou alguns cuidados: “Pensando nos ambientes domésticos, existe uma série de modificações que os pais ou os responsáveis podem fazer. Hoje em dia, as pessoas moram muito em apartamento, em andares altos. Então, primeiramente, devem instalar nas janelas redes de proteção, não deixar móveis perto das janelas, porque as crianças gostam de escalar; elas estão na fase mesmo do desenvolvimento, de se aventurar, de conhecer, de explorar. Outro ponto: a cozinha é um lugar extremamente perigoso, onde acontece a maioria dos acidentes com objetos cortantes, queimaduras, intoxicação. Evitar, portanto, a presença das crianças na cozinha, impedir mesmo, não deixar entrar ou utilizar portões de segurança para que elas não acessem o local, porque cozinha e criança não combinam. As crianças ainda não têm o discernimento sobre o que é perigoso, que ela vai correr risco”.

O assunto merece a devida consideração de todos nós. Não deixe de buscar mais esclarecimentos no site www.criancasegura.org.br. As futuras gerações agradecerão nossa iniciativa.
 



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