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Política
Segunda - 12 de Janeiro de 2015 às 11:30
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

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Encerrando seu mandato no próximo dia 31, o deputado federal Júlio Campos se prepara também para deixar o comando do partido Democratas em Mato Grosso. De acordo com ele, até fevereiro a legenda deve iniciar um processo de renovação de suas direções municipais, estaduais e até mesmo nacional. A mudança ocorre concomitantemente às discussões sobre a possibilidade de a legenda se fundir a outras, criando uma nova agremiação.

“Vamos repensar o DEM a nível de Brasil, porque o partido vem sofrendo um esvaziamento muito grande. Na eleição de 2010, nós elegemos 48 deputados [federais], era um partido relativamente grande. Com a criação dos novos partidos, o PSD e o Pros, perdemos 20 parlamentares. Dos 28 deste mandato que está terminando, conseguimos manter uma bancada de apenas 22. Hoje o DEM é um ‘micro-partido’”, afirma o parlamentar, que atua interinamente como presidente estadual da sigla, durante o tratamento de saúde pelo qual passa o presidente eleito, Dilceu Dal Bosco.

Conforme Júlio Campos, as possibilidade de renovação do DEM estão sendo discutidas em Brasília e três teses vêm ganhando força. A primeira seria a de uma composição com o PSDB, aliado de longa data. A segunda, de uma união com o Solidariedade e o PSC, o que resultaria em uma bancada na Câmara Federal de pouco mais de 40 parlamentares. Já a terceira, seria de um acerto com o PTB e outros partidos considerados nanicos.

O deputado mato-grossense defende a tese de criação de uma nova legenda, na qual o DEM seja incorporado. “Isso daí vai ter que ser decidido até o mês de maio, quando vem a convenção nacional e daí tem que decidir que rumo o DEM vai tomar. Aqui em Mato Grosso estamos aguardando uma decisão nacional. Não temos nenhuma dificuldade com nenhuma dessas três teses”, pontua.





Fonte: A Gazet

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