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Cidades
Segunda - 29 de Dezembro de 2014 às 11:30
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

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Entre 2015 no azul! Para os estudiosos em finanças como o economista Vitor Galesso a população brasileira passa por uma fase de perda de confiança nos governantes, e acredita que situações de crise, podem vir a acontecer a partir do segundo trimestre do próximo ano. Pensando em diminuir o impacto dessa possível recessão algumas táticas podem ser aplicadas para manter o equilíbrio nas receitas e ter sucesso na nova jornada que se inicia.

Curiosa, Nilza Oliveira, 32, cabeleireira, quer saber qual a melhor maneira de não passar apuros logo de cara no novo ano. A maior preocupação dela é com o cartão de crédito usado para as festas e com a renovação do contrato do aluguel. Para casos como o da cabeleireira, o economista Edisantos Amorim orienta que é preciso saber quais são as prioridades. O cartão de crédito é um serviço que precisa ser pontual no pagamento para que não se transforme em problema. Sempre que pagar pague a fatura cheia.

“Nunca pague aquele valor mínimo. Isso é ilusório, a dívida vai continuar ali e só vai aumentar para o próximo mês”. Já com relação ao aluguel, ele explica que a margem de negociação é maior que com o cartão.

Em alguns casos pode ser feito diretamente com o dono do imóvel e isso dá um tempo maior para encaixar o ajuste no orçamento. “ Qualquer alteração de preços em aluguel, tem que ser feita com prévio comunicado e concordância do inquilino. Cabe então um acordo na data e um planejamento orçamentário”. orienta o economista.

Já o pedreiro Antonio João Dias Correia, 54, quer viajar. “O início das aulas é momento mais difícil para mim. Tenho três filhos e fazer a matricula, comprar os uniformes, o material escolar pesa muito”.

Como a escola é algo que está no planejamento é preciso então conter os gastos naquilo que a antecede, como a viagem. A dica é que se possível escolher lugares cuja passagem, e tudo que a envolve esteja mais em conta e ainda agrade a família.

“Não preferir os pontos turísticos mais disputados ajuda muito”, indica economista. Outra sugestão para poupar os gastos é reduzir o tempo fora. Se for uma viajem para 15 dias por exemplo analisar se é realmente necessário esse tempo ou quem sabe pode reduzir para 10 dias e ter uma reserva maior para os estudos. Uma boa saída também é tentar fazer a comida.

“Alimentação em viagens sempre sai caro quando se come muito na rua ou em restaurantes. O ideal, é que dependendo de onde esteja hospedado, se possa cozinhar as refeições”. Caso ainda possa comprometer o ano letivo das crianças e em último caso pode-se avaliar a ideia de adiar, re-planejar a viagem para um momento mais propício para que não fique no vermelho.

Planejar. Está é a palavra chave para manter as finanças em dia de acordo com a enfermeira Aparecida Barbosa Pinto, 47, que à dois anos economiza para trocar de carro. “ Eu vou realizar este sonho agora. Gostaria de ter feito isso antes mas como eu sei que as coisas vão apertar, quero pagar à vista. Não quero ter dívidas. Por isso me organizei, planejei e esperei mais um tempo para poder juntar mais dinheiro. Só agora vai dar certo e eu vou ter um bem e não uma preocupação” comenta aliviada a enfermeira.

Aparecida está de parabéns! Porque de acordo com Edisantos esse é o melhor caminho para a concretização dos projetos de vida. Planejar, saber esperar o melhor momento e perceber o mercado. “Tudo que se compra à vista sai mais barato. Com dinheiro em caixa a negociação é mais favorável, não se tem juros e dentre todos os clientes é o preferencial”. Ele completa, “Com o dinheiro na mão o consumidor tem descontos bem maiores”.

O consultor financeiro João Paulo Fortunato diz que para entrar com o pé direito em 2015 é preciso evitar as tentações ainda em 2014 e tentar usar o décimo terceiro salário e se a caso tiver férias, usar uma parte para quitar as dívidas. “Avaliar o encerramento do ano que se passa é importante. Fazer um diagnóstico dos erros cometidos ajuda a não se repetirem”. E se precisar comprar à prazo negocie para que nas parcelas não tenha juros. Ele acrescenta, “Além de começar o ano sem dívidas o ideal é fazer uma aplicação de renda fixa atrelado ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI), que mantém uma boa margem de rentabilidade”.





Fonte: A Gazeta

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