Ferramenta disponibiliza mapas sobre recursos hídricos do Pantanal WebGIS GeoHidro Pantanal tem modelo semelhante ao Google Earth. Objetivo é divulgar informações técnico-científicas sobre a região.
Desenvolvido em parceria entre a Embrapa Pantanal, que tem sede em Corumbá, a 415 quilômetros de Campo Grande e o Centro Internacional de Hidroinformática (CIH), que está localizado na Fundação Parque Tecnológico Itaipu, já está em operação um sistema que disponibiliza por meio de uma página na internet, mapas sobre recursos hídricos, uso das terras e outros dados da região do Pantanal.
“É um modelo semelhante ao do Google Earth”, diz Carlos Roberto Padovani, pesquisador da Embrapa Pantanal em relação ao sistema WebGIS GeoHidro Pantanal. Segundo ele, o objetivo é popularizar os dados sobre recursos hídricos e uso das terras na bacia do Alto Paraguai. “A ideia é poder levar a informação técnico-científica a todas as pessoas que têm interesse no Pantanal – não apenas aos especialistas e acadêmicos, mas também à população em geral, principalmente a quem é afetado pelas inundações”, comenta.
Ao entrar na página da ferramenta, o usuário encontra as informações dispostas em um sistema de camadas – que são como várias “folhas” sobrepostas de mapas – em que é possível selecionar a exibição daquelas pelos quais o usuário se interessa. Essas camadas são divididas em quatro temas principais: camadas de referência (com dados como localização de fazendas, estradas principais e municípios), camadas de vegetação e uso da terra, camadas de precipitação e, por último, de inundação. Elas também podem ser combinadas para uma visualização mais completa e integrada dos dados.
“O usuário consegue ver informações sobre chuva cruzadas com as de inundação, por exemplo”, diz Fagner de Oliveira, um dos desenvolvedores do sistema. Dessa forma, de acordo com ele, a experiência é personalizada pelo interesse e necessidade de cada usuário.
Segundo Padovani, a WebGIS GeoHidro Pantanal deverá receber melhorias nos próximos meses baseadas no contato, acesso e feedback dos primeiros usuários. “Essa é a versão inicial do projeto. Ela vai ser melhorada cada vez mais e, para o começo do próximo ano, a gente planeja fazer várias atualizações”, afirma o pesquisador.
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