Arenápolis News - arenapolisnews.com.br
Cidades
Segunda - 22 de Dezembro de 2014 às 14:28
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

    Imprimir


Em ofício encaminhado ao Ministério Público Estadual (MPE), no último sábado (20), a delegada Liliane de Souza Santos Murata Costa, da Polícia Civil, relatou a suspeita de que os empresários Dalme, Fábio e Jorge Defanti receberam informações, com antecedência, sobre a deflagração da Operação Edição Extra.


Os dois primeiros são donos da Gráfica Print; o terceiro, da Gráfica Defanti.

A operação, que teve início na última quinta-feira (18), investiga suspeita de esquema de desvio de dinheiro público por meio de licitações de gráficas com a gestão Silval Barbosa (PMDB).

No ofício, a delegada relatou: “Houve informes recebidos pela Polícia Judiciária Civil no sentido de que os empresários acima identificados se valeram de informações privilegiadas para se furtarem de serem localizados em suas residências e posteriormente em suas empresas consoante constatados pelos investigadores de polícia durante o cumprimento inicial dos trabalhos. 

"Gerou estranheza o fato de esposas que receberam a polícia durante a execução dos mandados se portarem totalmente tranquilas, como se já esperassem a presença da polícia"


Segundo Murata, outro fato “gerou estranheza” após a deflagração da operação.

“O fato de esposas que receberam a polícia durante a execução dos mandados se portarem totalmente tranquilas, como se já esperassem a presença da polícia”, disse, no ofício.

"Fique à vontade"

Ela citou que uma das esposas, “ao receber uma equipe de policiais em sua residência durante as buscas informou apenas que seu marido estava trabalhando em Chapada dos Guimarães, ‘mas a polícia podia ficar à vontade’".

Ela relatou que, curiosamente, o celular do marido investigado estava na residência. “O que leva a crer que houve uma tentativa de ‘despistar’ a polícia que, sabidamente atua com serviços de inteligência”.

“Referidos fatos similares também ocorreram com os outros investigados Dalmi Fernandes Defanti Júnior, Fábio Martins Defanti e Alessandro Francisco Teixeira Nogueira, inclusive conforme detalhadamente consta do laudo pericial e do relatório acima mencionado, restou estampada a vontade dos investigados em apagar as provas possivelmente existentes contra eles”, disse.





Fonte: Midia News

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/99346/visualizar/