Arenápolis News - arenapolisnews.com.br
Cidades
Quarta - 17 de Dezembro de 2014 às 20:57
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

    Imprimir


A morte do empresário Thiago Rockenbach, de 32 anos, que caiu de uma moto aquática no Lago de Manso, região do município de Chapada dos Guimarães, se deu por afogamento, conforme o inquérito da Polícia Civil. A vítima desapareceu no lago no dia 18 de outubro e o corpo foi encontrado boiando na Praia do Amor, quatro dias depois. O empresário teria caído na água ao tentar salvar duas amigas que estavam com ele e que se afogavam no lago.

O delegado de Chapada dos Guimarães, Diego Alex Martimiano da Silva, disse que as investigações não apontaram ocorrência de crime. Sugeriu também o arquivamento dos autos, com base em depoimentos de testemunhas e exames periciais. Dessa forma, o inquérito deverá ser encaminhado ainda nesta quarta-feira (17) à comarca da cidade.

Além disso, segundo o delegado, os exames laboratoriais de alcoolemia e toxicológico apontaram que o empresário ingeriu bebida alcoólica e estaria embriagado no momento do acidente, como ainda foi encontrado substância compatível com cocaína em seu organismo. “Não tendo assinalada qualquer lesão característica de violência ao exame externo do corpo da vítima, bem como vestígios correlatos no local e nas vestes, os peritos concluem que não houve no local ocorrência de morte violenta”, disso o delegado.

A equipe de reportagem entrou em contato om a família do empresário, que preferiu não comentar sobre o assunto no momento. Com relação a uma moto aquática e uma lancha, a perícia teria constatado que os danos recentes nos veículos são compatíveis com a vegetação existente às margens do lago. O acidente ocorreu quando o empresário estava com duas amigas no Lago de Manso. Segundo os bombeiros, ele e duas amigas passeavam na moto aquática e em uma lancha.

A moto aquática teria virado durante uma forte chuva e os três caíram na água. Conforme os bombeiros, as duas jovens conseguiram nadar até um barranco de areia do Morro do Chapéu e se salvaram. Os familiares do empresário disseram que o rapaz ia com frequência ao lago, no entanto, afirmam que ele sabia nadar. O piloto João Pretto, amigo da vítima e que auxiliou nas buscas juntamente com a Marinha e o Corpo de Bombeiros, contou que ficou sabendo que o empresário teria comprado bebida alcoólica em um bar no local, antes de entrar no lago. Porém, desconheceu o consumo de entorpecente pela vítima.





Fonte: Do G1

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/99206/visualizar/