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Polícia
Terça - 31 de Dezembro de 2013 às 17:48

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 Após cinco meses de intensas buscas pelo mundo, chegou ao fim, em agosto deste ano, a investigação sobre o paradeiro da menina Ida Verônica, 8 anos.
 
A menina foi raptada de dentro da casa de sua família adotiva, no bairro Goiabeiras, em Cuiabá, no dia 26 de abril.
 
O delegado Flávio Stringueta, que conduziu as investigações pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), encerrou o caso após confirmar que ela estava vivendo com a mãe biológica, a dominicana Élida Isabel Feliz, no Caribe. 
 
Ele confirmou que o Serviço de Inteligência da Polícia Civil conseguiu tirar uma foto da criança em companhia da mãe.
 
Por isso, a GCCO não pôde mais tentar trazer a criança de volta, uma vez que ela está em seu país de origem e não era legalmente adotada pela família com a qual vivia, em Cuiabá. 
 
Ida tem dupla nacionalidade – dominicana e italiana – e não tem a brasileira.
 
Além de Élida, o pai biológico da criança, o italiano Pablo Milano Escarfulleri, também é apontado como principal suspeito de ordenar o sequestro.
 
A ação com a Interpol (Polícia Internacional) foi encerrada porque servia para impedir que a menina entrasse em outro país. Agora que ela já entrou no país de origem, não há nada que possa ser feito. 
 
O caso repercutiu em Mato Grosso e em todo o Brasil. 
 
Houve comoção social, devido principalmente à forma brutal que ela foi arrancada de dentro de casa e devido aos pais biológicos dela serem ambos condenados por tráfico internacional de drogas, segundo informações da Polícia.
 
No dia 4 de maio, ou seja, uma semana após o sequestro, a família adotiva de Ida Verônica chegou a fazer passeata pública.
Fica a saudade da menina, conforme a avó dela.
 
Investigações continuam
 
A Polícia Civil, por meio de assessoria, informou que continua o inquérito, no sentido de localizar os sequestradores da menina. 
 
A polícia chegou a fazer o retrato falado dos supostos sequestradores, mas, até agora, eles não foram localizados. Ainda há a necessidade de confirmar se os suspeitos do retrato falado realmente foram os sequestradores.





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