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Cidades
Quinta - 04 de Dezembro de 2014 às 13:58
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

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O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) determinou a soltura de todos os presos na operação Terra Prometida. De acordo com Valber Melo, advogado do ex-prefeito de Lucas do Rio Verde (354 km ao norte da Capital), Marino Franz, o juiz substituto, Pablo Dourado, estendeu aos acusados os mesmos benefícios concedidos a Antônio Adi Mattei, um dos envolvidos.

A decisão atinge 34 dos 52 suspeitos de participação em esquema de grilagem de terras, que teria causado prejuízo de R$ 1 bilhão aos cofres públicos. Os 18, que seguem foragidos, continuam sendo procurados por agentes da Polícia Federal, com o nome incluído no cadastro nacional.

A decisão de Dourado era esperada e ocorreu por ofício, sem que fosse necessário que os demais advogados, que atuam na defesa dos outros acusados, ingressassem com novos pedidos de reconsideração das prisões preventivas decretadas.

Com isso, deverão ser soltos nas próximas horas os irmãos do ministro da Agricultura, Neri Geller, Odair e Milton, apontados pela Polícia Federal como integrantes do segundo escalão de uma organização criminosa que atua no Projeto de Assentamento Itanhangá/Tapurah.

Operação - Deflagrada no dia 27 de novembro pela Polícia Federal (PF), a operação investiga suposta comercialização indevida de terras destinadas à reforma agrária, com o auxílio de servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Segundo a PF, cada 100 hectares dos lotes comercializados equivale a R$ 1 milhão.

No total, houve 52 prisões decretadas, entre funcionários do Incra, empresários e políticos do Estado. Entre os investigados estão os irmãos do ministro da agricultura, Neri Geller (PMDB).





Fonte: A Gazeta

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