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Cidades
Quinta - 04 de Dezembro de 2014 às 12:36
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

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De maio a novembro deste ano, 86 cirurgias bariátricas foram realizadas no Hospital Metropolitano de Várzea Grande, sendo a única unidade pública atualmente oferecendo o tratamento na Baixada Cuiabana. O hospital se tornou referência no combate à obesidade e no próximo ano passa a realizar cirurgias plásticas de reparação nos pacientes. 


Conforme o secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), Haurk Douglas Correia, esse tipo de procedimento não se refere apenas à estética dos pacientes, mas que há toda uma questão de qualidade de vida e saúde envolvida.

“É uma cirurgia de alta complexidade. A unidade faz desde o primeiro atendimento, passando por endocrinologistas e outras especialidades, até a cirurgia. O pós também tem o acompanhamento nutricional, psicológico e psiquiatra”, lembra.

A partir do inicio do tratamento na unidade, o paciente espera cerca de dois anos pela cirurgia, diante de todo o acompanhamento que é feito. Hoje, 50 pessoas estão na fila de espera, sendo que 20 cirurgias são realizadas por mês.

“Antes, o contrato era apenas por 10 cirurgias por mês. Tivemos que aumentar e passamos para 20. Esperamos, no próximo ano, que ao menos 30 cirurgias sejam realizadas ao mês”, disse a diretora da unidade, Márcia Gomes Pereira.

Para receber a demanda dos pacientes, foi preciso investir em novas macas e camas, como lembrando por Haurk, os pacientes chegam pesando cerca de 200 kg, e por isso, precisam de estruturas que os comportem e acolham. Não foi informado o investimento do Estado na unidade, mas sabe-se que cada cirurgia custa em média R$ 30 mil.

A novidade para 2015 é a finalização do acompanhamento com a cirurgia plástica de reparação. Como consequência da perca de peso, muitos pacientes desenvolvem peles extras, que serão retiradas na cirurgia.

Com 13 dias de operada, Andréa De Lamônica Ventramini, 37 anos, não poupou elogios ao tratamento. Ela que chegou à unidade em 2012, pesando 118 kg, está feliz com os resultados, ontem, ela já havia eliminado 17 kg.

“Não perdi tudo isso em 13 dias, foi um acompanhamento longo, e desde 2012 fui perdendo peso com o acompanhamento nutricional. Hoje, vejo que a cirurgia foi necessária, já estava com muitas dores no joelho, me sentia muito cansada e indisposta”, contou.

Agora ela vai esperar ao menos 18 meses, conforme determinado, para pensar se vai fazer plástica ou não. “É um complemento, acho importante. Vou esperar o tempo certo e ver como vai ficar, se achar necessário, volto”, brincou.

OTORPEDIA E EBOLA – Além das cirurgias bariátricas, a unidade também caminha para ser referência em cirurgias ortopédicas. E também foi escolhida para receber pacientes diagnosticados com ebola.




Fonte: Midia News

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