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Cidades
Quarta - 03 de Dezembro de 2014 às 15:54
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

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 Eleito com 40.517 votos válidos na sua primeira candidatura, o deputado estuadual José Eduardo Botelho (PSB) descarta a possibilidade de ser candidato a qualquer outro cargo da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso que não seja o de presidente. A afirmação foi feita durante entrevista à Rádio CBN Cuiabá, nesta terça-feira (02).

Robson Silva

Botelho é um dos quatro que se dispuseram a ser candidatos pelo chamado “grupo dos 11”, que sustenta a base de aliados do futuro governador Pedro Taques (PDT) na Casa de Leis. Os outros três são Guilherme Maluf (PSDB), Zeca Viana (PDT) e Dilmar Dal’Bosco (DEM). O posicionamento do parlamentar, caso seja efetivamente o escolhido deste grupo, pode dificultar negociações para uma composição que agrupe dissedentes do “grupo dos 13”, formado por parlamentares da oposição a Taques, que também almeja a Presidência do Legislativo, mas, embora maioria, enfrenta internamente a indefinição de nomes e as divergências no Partido da República (PR).

“Se não for a Presidência, não sou candidato. Eu acho que não posso ser candidato a tudo. Eu sou candidato a presidente. Então, se o grupo dos 11 entender que é preciso fazer essa composição, e que nós vamos ter que ocupar a primeira secretaria, é perfeitamente normal. Mas eu não sou essa pessoa, não sou candidato a esse cargo. Eu tenho essa posição definida”, afirmou.

O socialista disse ainda ser bastante provável que os grupos conversem para ajustar uma composição favorável aos dois lados. Anunciado como candidato do grupo da situação na futura legislatura, Botelho afirmou também que não iniciou as tratativas com a oposição. Isso porque nada está definido dentro do grupo dos 11, o que, segundo o próprio parlamentar, tira sua legitimidade para agir como interlocutor.

“Nós tivemos algumas reuniões, os deputados colocaram seus nomes à disposição. Eu coloquei o meu e recebi apoios. Mas não tem nada definido ainda. Vai chegar um determinado momento em que teremos que escolher e todos vamos respeitar a decisão, que será tomada em consenso. Eu não iniciei o diálogo porque ainda não tenho legitimidade para realizar essas composições”, explica.

Nos bastidores as informações dão conta de que o grupo dos 13 deve levantar o nome do deputado Mauro Savi (PR), atual primeiro secretário da Casa, para disputar o comando da Mesa. O grupo tem ciência de que pode eleger chapa pura devido à superioridade numérica. No entanto, alguns dos parlamentares, como Emanuel Pinheiro (PR) defendem uma composição mista, ou seja, com integrantes do lado da situação. Há quem vislumbre uma dobradinha entre Savi e Maluf, sendo o primeiro como presidente e o segundo, primeiro secretário.





Fonte: A Gazeta

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