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Cidades
Quarta - 26 de Novembro de 2014 às 18:04
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

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O juiz Emerson Luis Pereira Cajango, da 4ª Vara Cível de Cuiabá, determinou que o ex-secretário de Estado Éder Moraes comece a pagar, em prazo de três dias, uma dívida de R$ 93,1 mil que possui com o ex-técnico do Mixto Esporte Clube, Cláudio Adão.

O atleta entrou na Justiça em razão de Éder, em tese, ter emitido três notas promissórias com valor total de R$ 75 mil como pagamento dos serviços que prestou entre fevereiro e maio do ano passado, quando comandou o time de futebol, mas não ter quitado o débito. O valor da dívida aumentou para R$ 93,1 mil em razão dos juros e correção monetária.

De acordo com a decisão, Éder Moraes terá a opção de depositar apenas 30% deste valor, mais as custas e honorários advocatícios de 10%- e dividir o restante da dívida em seis vezes mensais, com correção monetária e juros de 1% ao mês.

"Havia uma promessa do Governo do Estado em repassar, por meio da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), recursos em torno de R$ 250 mil"


Caso não efetue o pagamento em ate três dias após ser intimado da determinação, o ex-secretário terá os bens penhorados. Cabe recurso da decisão.

Eder renunciou à presidência do clube em agosto de 2014, em razão de estar, à época, preso preventivamente por suposto envolvimento com esquema criminoso investigado na Operação Ararath.

Entenda o caso

A ação foi protocolada no dia 17 de outubro. Cláudio Adão, conforme a ação, resolveu tentar receber o valor na Justiça em razão de Éder não ter honrado o pagamento mesmo após “inúmeras promessas” e tentativas de receber o montante de forma “amigável”.

O treinador ainda pediu a concessão de gratuidade processual, mas o juiz negou a solicitação porque Cláudio Adão “mora em Ipanema, bairro este considerado nobre, possui carro do ano, sendo certo que tais indicadores não são compatíveis com uma pessoa de parcos recursos, que sequer possui condições de manter sua subsistência”.

Por sua vez, Éder Moraes reconheceu a dívida e afirmou que tentaria um acordo com o ex-técnico do Mixto. Ele ainda atribuiu à Prefeitura de Cuiabá e ao Governo do estado a culpa pela crise financeira do clube.

“Havia uma promessa do Governo do Estado em repassar, por meio da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), recursos em torno de R$ 250 mil. Também há uma lei da Prefeitura de Cuiabá que nos garantia cerca de R$ 600 mil. Só que esses recursos não vieram”, disse Éder.





Fonte: Midia News

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