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Política
Sexta - 31 de Outubro de 2014 às 15:03
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

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O governo do Estado aplicou em outubro mais de R$ 276 mil no pagamento de salários de apenas quatro servidores do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat). O presidente da instituição, Afonso Dalberto, a analista fundiária Domingas Silvia Correa Nascimento e os agentes fundiários e agrários Edmir Léo Monteiro e Odemir Meireira de Castilho tiveram seus vencimentos multiplicados em quase 10 vezes, se comparados aos valores recebidos no mês anterior.

O valor mais alto foi destinado a Domingas, a quem o Palácio Paiaguás pagou mais de R$ 94,6 mil a título de salário. Em setembro, a analista fundiária recebeu cerca de R$ 9,7 mil, valor pouco menor do que em agosto, quando seus rendimentos foram de aproximadamente R$ 11 mil.

Os dados estão disponíveis no Portal da Transparência da Secretaria de Estado de Administração (SAD), responsável pelo pagamento dos servidores públicos. Lá também consta o salário de R$ 69,7 mil pago neste mês ao presidente do Intermat. Em meses anteriores, Dalberto recebeu uma média de R$ 7,2 mil pelos serviços prestados.

Já os agentes fundários e agrários Edmir Léo Monteiro e Odemir Meireira de Castilho receberam em outubro, respectivamente, R$ 53,8 mil e R$ 57,7 mil, quando os salários pagos em meses anteriores eram de R$ 7 mil e R$ 6,6 mil.

O presidente do Intermat afirmou à reportagem de A Gazeta que os valores a mais correspondem a férias não gozadas por ele e pelos demais servidores. “Não sou eu quem autoriza. A autorização sai do secretário-chefe do gabinete do governador e não é uma exclusividade do Intermat. Além disso, tudo foi analisado e pago pela Secretaria de Administração”, pontuou.

Dalberto ressaltou ainda que os pagamentos já estavam previstos há, pelo menos, seis meses, quando um decreto informando os beneficiados teria sido publicado. Ele não soube informar, contudo, o número ou a data da publicação.

Transição - Coordenador da equipe de transição do governador eleito, Pedro Taques (PDT), o prefeito licenciado de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT), afirmou que não tinha conhecimento sobre os pagamentos, mas que na próxima gestão os salários dos servidores “serão justos, de acordo com o que a população pode pagar”.

Uma das primeiras medidas da próxima gestão anunciada por Pivetta foi justamente o corte de gastos com a folha de pagamento dos servidores do Estado.





Fonte: A Gazeta

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