PR quer Wellington ao governo para tentar virar o jogo
O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado J. Barreto (PR) acredita que nem tudo está definido para o pleito desde ano. O republicano afirma que o deputado Wellington Fagundes (PR) pode encarar uma disputa ao comando do Palácio Paiaguás, como um fato novo que pode mexer no tabuleiro das eleições deste ano.Wellington agiria como uma espécie de "salva-vidas" diante da indefinição da base governista. A avaliação interna de alguns líderes é de que nem o vice-governador Chico Daltro (PSD), nem o ex-vereador, Lúdio Cabral (PT) e nem mesmo o ex-juiz Julier Sebastião (PMDB) conseguem unir todas as legendas da situação em torno de um projeto. Então surge a possibilidade de uma nova candidatura.A alternativa começou a ser discutida no início da semana. Pela fala de J. Barreto é possível perceber que Wellington não faz resistência ao apelo. No entanto, não nega que sua preferência é por uma disputa ao Senado, que tende a ser mais fácil.
Ainda não se sabe qual a influência do senador Blairo Maggi (PR) nessa nova janela que aparece para o grupo governista. O republicano tem defendido que cada legenda lance candidato ao governo na tentativa de forçar um segundo turno no pleito. Barreto, também sugere essa possibilidade de lançar mais de um candidato. No entanto, alas do grupo ainda resistem à ideia. É o caso do deputado Alexandre César (PT) que acredita que o grupo sairia enfraquecido do pleito. O petista argumenta que situação não se divide. Para ele, quem tem que dividir é a oposição. Destaca que no caso de divisão ficaria até difícil convencer o eleitorado. O deputado alfinetou o PR, segundo ele, a mesma legenda que apoia a divisão, dias atrás estava de ‘"namoro" com o senador Pedro Taques (PDT), principal candidato da oposição. Alexandre chega a questionar a quem "essa legenda estaria servindo. O próximo encontro do grupo só acontece na semana que vem. Mas, ainda não é esperada uma decisão sobre quem será o candidato à sucessão de Silval Barbosa (PMDB).CHAPÃO
Os republicanos tentam articular um chapão no bloco da situação. A intenção da legenda é permanecer com a maior da Assembleia Legislativa. Caso não seja possível a construção do blocão único, o PR sugeriu a divisão do grupo em duas partes. Até mesmo o PSD teria concordado com a ideia de divisão dupla.
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