Sintep denuncia falta de perícia médica para profissionais da Educação em MT
Os trabalhadores da Educação em Mato Grosso denunciaram que além de não terem um programa voltado para doenças laborais também sofrem com a falta de perícia médica no interior. Segundo relatos, os educadores precisam ir a Cuiabá para passar pela perícia, o que dificulta a contratação dos profissionais, pois sem a perícia a contratação de um substituto não é aprovada.
De acordo com a secretária adjunta de infraestrutura sindical do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Edina Martins de Oliveira, a questão tem causado transtornos aos trabalhadores, já que o tempo médio de espera para perícia na capital é de 60 dias. Durante esse tempo de espera, a pessoa contratada para substituir o trabalhador doente fica sem receber, pois o contrato só é liberado após a perícia. Isso prejudica também quem está em desvio de função, porque essa mudança precisa da perícia para comprovar a necessidade".
Outro problema apontado pela secretária adjunta é que pela perícia ser realizada em Cuiabá, os custos do trabalhador também aumentaram. "A pessoa precisa pagar passagens, transporte dentro da cidade, alimentação e hospedagem do próprio bolso, o que sai caro para o trabalhador".
A exigência de perícia próximo ao local de residência do trabalhador consta na pauta de reivindicações do Sintep e o problema já foi discutido com a Secretaria de Estado de Administração (SAD), sem que o governo apresentasse soluções efetivas. Com a denúncias do encerramento das perícias em Sinop, o Sintep solicitou o agendamento de uma reunião com a SAD, porém o ofício não foi respondido.
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