Expectativa de vida aumentou em média seis anos no mundo, diz OMS
A expectativa de vida no mundo aumentou em média seis anos entre 1990 e 2012, segundo as estatísticas anuais da Organização Mundial da Saúde.
Um homem nascido em 2012 pode viver até os 68 anos e uma mulher até os 73. Seis anos a mais que os nascidos em 1990.
Independente do local do mundo em que nasçam, as mulheres sempre têm maior expectativa de vida que os homens.
Nos países ricos a diferença é de seis anos e nos pobres de três anos.
As que têm maior expectativa de vida são as mulheres que vivem no Japão, seguidas por Espanha, Suíça, Cingapura, Itália, França, Austrália, Coreia do Sul, Luxemburgo e Portugal.
Quanto aos homens, os que podem esperar viver mais tempo são os de Islândia, Suíça, Austrália, Israel, Cingapura, Nova Zelândia, Itália, Japão, Suécia e Luxemburgo.
O aumento mais expressivo foi registrado nos países pobres, com uma média de mais nove anos. Na Libéria passou de 42 a 62 anos, na Etiópia de 45 a 64 anos, nas Maldivas de 58 a 77, no Camboja de 54 a 72, em Timor Leste de 50 a 66 e em Ruanda de 48 a 65 anos.
"Uma das principais razões que explica que a expectativa de vida tenha aumentado tanto é o fato de que morrem menos crianças antes dos cinco anos", declarou a médica Margaret Chan, diretora-geral da OMS, enquanto outra é a diminuição do consumo do tabaco.
Uma criança que nasce em 2012 em um país rico pode viver até os 76 anos, ou seja, 16 anos a mais que uma nascida no mesmo ano em um país pobre.
A diferença é ainda maior entre as mulheres. Uma menina que nasce em um local pobre tem uma expectativa de vida de 63 anos, enquanto em um país rico pode viver até os 82.
Segundo o médico Ties Boerma, diretor do serviço de estatísticas de saúde da OMS, 'nos países ricos a expectativa de vida maior é explicada porque há menos homens e mulheres que morrem antes dos 60 anos por ataques ou doenças cardíacas'.
De acordo com o relatório apresentado pela OMS, as três primeiras causas de morte prematura são as doenças coronárias, as infecções respiratórias do trato inferior e o acidente vascular cerebral. Também menciona a obesidade infantil como o aumento de risco de doenças prematuras.
No outro lado da escala ainda existem nove países africanos com uma expectativa de vida inferior aos 55 anos tanto entre homens quanto entre as mulheres.
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