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Cidades
Sexta - 09 de Maio de 2014 às 17:36
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

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O Ministério Público Federal quer explicações sobre como é desenvolvida a atividade de controle sanitário animal pelo Instituto de Defesa Agropecuária (Indea/MT) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), no sudoeste de Mato Grosso, região onde era criada a fêmea que apresentou resultados positivos para o mal da vaca louca.Em inquérito civil público instaurado nesta semana, o procurador Thales Fernando Lima, da Procuradoria da República em Cáceres (MT), também requisitou informações sobre quais medidas estão sendo tomadas pelos órgãos em relação ao caso.


“Impõe-se investigar se a atividade de controle sanitário animal vem sendo desempenhada a contento nesta região, bem como se efetivamente se constatou caso da doença Encefalopatia Espongiforme Bovina, e se as medidas de controle sanitário adotadas revelam-se eficazes”, cita o procurador federal em despacho datado de segunda-feira (05)

Indea e Mapa precisarão explicar como é desenvolvida a atividade de controle vigilância e defesa sanitária animal, inspeção, fiscalização, padronização e a classificação dos produtos e subprodutos de origem animal na região. Ou seja, elencar as ações de fiscalização, servidores que atuam na área mencionada, número e localização de postos fixos volantes de vigilância na região, seu funcionamento, entre outros pontos.Ao MPF, os órgãos também deverão apresentar informações acerca das medidas de controle sanitária adotadas. A resposta deverá indicar pontos como resultados dos exames laboratoriais nas amostras dos animais eventualmente abatidos, medidas feitas no abate, interdição, entre outros pontos.

A a empresa JBS-Friboi, em São José dos Quatro Marcos, unidade para onde o animal doente foi enviado para abate ainda em 19 de março, o MPF quer saber sobre o controle da saúde dos bovinos, além das medidas sanitárias em relação ao animal doente. Na mesma unidade também foram sacrificados e incinerados outros 49 bovinos que tiveram contato com a fêmea de 12 anos. O lote apresentou resultados negativos para a enfermidade.

As respostas devem ser fornecidas no prazo de cinco dias, a contar do recebimento dos ofícios.





Fonte: G1MT

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