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Esportes
Quarta - 07 de Maio de 2014 às 10:21
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

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O técnico Gilson Kleina, do Palmeiras, viajou pressionado para São Luís, no Maranhão, onde o time enfrentará o Sampaio Corrêa, na quarta-feira, pela segunda fase da Copa do Brasil. As duas derrotas consecutivas para Fluminense e Flamengo, pelo Brasileirão, e os pedidos de troca na comissão técnica feitos por membros do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) ao presidente Paulo Nobre, tornam a semana decisiva para o treinador. Além do jogo contra o Sampaio Corrêa, o Verdão encara o Goiás, sábado, no Pacaembu, pelo Brasileirão.


Sentindo-se pressionado, o próprio Kleina cobrou reforços da diretoria, pois não acha justo ser único culpado pelo mau momento da equipe, após as saídas de jogadores como Henrique (Napoli) e Alan Kardec (São Paulo). Apesar de tanta turbulência, o empresário do treinador, Anderson Suave, minimiza a situação e diz que Kleina trabalha tranquilo.
- O Gilson tem contrato e permanece tudo normal. Nós nos falamos nesses últimos dias e ele está tranquilo, trabalhando normalmente. Nem estamos pensando nisso (demissão) - disse o empresário.

A diretoria ainda não está decidida a demitir Kleina, mas membros do COF deram opiniões sugerindo nomes para caso o comandante saia: Vanderlei Luxemburgo, atualmente sem clube, e Doriva, campeão paulista com o Ituano.
Com quatro passagens pelo Palmeiras, Luxa divide opiniões no clube. Acertar com o treinador poderia ser ruim politicamente para Paulo Nobre. Isso porque Mustafá Contursi, ex-presidente, membro nato do COF e influente nos bastidores, desaprova os gastos excessivos que a eventual contratação poderiam render ao Verdão. Apesar disso, há quem acredite que o técnico não poderia abusar na pedida salarial, pois não trabalha desde novembro, quando saiu do Fluminense. O nome de Luxa chegou a ser especulado na virada do ano, durante a novela pela renovação de Kleina.
Doriva, por sua vez, teria rejeição parecida à de Kleina por não ser um técnico experiente. O fato de o Verdão estar no ano do centenário faz torcedores e conselheiros pressionarem por um nome de grife.
Atualmente, Kleina tem salário de R$ 200 mil mensais. Mas com o sistema de bônus por produtividade oferecido pela diretoria, ele pode receber até o dobro disso por mês: R$ 400 mil. Uma eventual demissão do treinador implicará na seguinte cláusula de rescisão estabelecida entre as partes: o Palmeiras precisará pagar a ele o equivalente a dois salários como multa - a não ser que o técnico arrume outro clube nesse período de 60 dias.





Fonte: Agência Brasil

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