Henry reafirma que governo desvia recurso da Saúde
O deputado federal, Pedro Henry (PP).
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O deputado federal, Pedro Henry (PP), que comandou a pasta da saúde no Estado, de 2011 a 2012, em esclarecimento na manhã desta terça-feira (3) na Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa , voltou a denunciar que o governo do Estado deixa de repassar cerca de R$1,5 mi/mensais para Sinop, o que equivale a R$18 milhões por ano, que estariam sendo desviados da sua finalidade. Henry questiona para onde estão indo estes valores que são repassados pelo Ministério da Saúde.
Conforme o deputado, o Ministério da Saúde repassa R$2,8 milhões por mês para serem investidos em Sinop, e que deste valor, apenas R$1,3 mi estão sendo repassados. “Estão deixando de aplicar mais de R$1,5 mi por mês para o atendimento de média e alta complexidade, ou seja, não abrem leitos e cirurgias, então, para onde está indo este dinheiro? Este desvio equivale a R$18 milhões em um ano, que deixaram de ser aplicados. É um descaso com o dinheiro público, e eu possuo cópia de todos estes contratos”, reclamou.
Pedro Henry também acrescentou que com estes valores, poderiam ser realizadas cerca de cinco mil cirurgias em Sinop. “Eu não entendo esta lógica, o governo não esclarece o que acontece com o dinheiro público, porque deixa de investir em Sinop para realizar as cirurgias lá, para sobrecarregar a Baixada Cuiabana?”, questionou.
Para Henry, o maior problema da saúde no Estado é a falta de prioridade por parte do governo, e destacou que o aporte de recursos diminuiu desde 2010.”Eu tentei por varias vezes avisar o Governador e o secretário Mauri Rodrigues do que esta acontecendo não tive retorno e ainda nada foi feito. Agora o Estado pode ter problemas junto ao Ministério da Saúde por causa do desvio dos recursos.”
O deputado ressalta que o governo precisa ter responsabilidade com a aplicação dos recursos públicos, e priorizar a saúde. “Em 2011, fizemos uma negociação com o Ministério da Saúde, que se comprometeu a encaminhar maiores componentes pela União, e a recíproca do governo estadual não foi verdadeira, o que vimos, foi uma diminuição nos recursos”, criticou. (Colaborou Glácio Nogueira e Marianna Marimon)
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