Candidatura de Taques deve enfrentar pressões dentro do PDT
O pré-candidato ao Palácio Paiaguás, senador Pedro Taques (PDT), começará a enfrentar a pressão nacional contra a sua candidatura. Isso porque o ex-ministro do Trabalho e presidente nacional do PDT, Carlos Lupi (PDT) confirmou mais uma vez que a maioria do partido está optando por permanecer dentro do governo Dilma Rousseff (PT) e apoiá-la nas eleições presidenciais deste ano. A reunião que aprovará o apoio à reeleição de Dilma acontecerá na próxima quarta-feira (9), em Brasília.
“Nós vamos reunir todos os presidentes estaduais para definir o rumo que o partido irá tomar. No início do ano, a maioria dos estados estava sinalizando para permanecermos no governo e apoiar o projeto de reeleição. Agora aumentou essa tendência. Então vamos fechar esse posicionamento na quarta-feira e depois oficializa-lo”, desse Lupi, em entrevista ao Governo do Estado.
Sobre um possível pedido de apoio de Dilma para que o PDT recue da candidatura em Mato Grosso, o pedetista disse que a candidatura de Taques é uma das prioridades nacionais da legenda, junto com o Rio Grande do Sul e Brasília, e que isso terá que ser costurado até o final das convenções.
“Olha, nós já dissemos que o senador Pedro Taques (PDT) tem a liberdade de construir a sua candidatura no estado. Isso é fato. Agora, nós estaremos em um palanque nacional e a tendência é tentar repetir nos estados. Então nós vamos ver em quais estados é possível apoiar o PT - e o PT nos apoiar. Mas nestas questões sempre é preciso ceder aqui, para ganhar ali. Até junho muita coisa pode acontecer”, explicou Lupi.
Recentemente, Taques assinou o pedido de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobrás e um requerimento de investigação contra a presidente Dilma, na Procuradoria Geral da Republica (PGR).
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