Bárbara Borges posa para ensaio: 'Família que sempre sonhei' A atriz, que engordou apenas oito quilos em sete meses de gestação, fala sobre a espera de Martin Bem, seu primeiro filho
Aos 35 anos, Bárbara Borges, grávida de sete meses de seu primeiro filho, Martin Bem, conta estar vivendo uma das grandes fases da sua vida. "Está sendo incrível, é algo que quis a vida toda. Porque engravidar, gerar uma vida, sempre foi um sonho, sempre quis ter um filho", diz ela, casada com o jornalista e empresário Pedro Delfino.
Enquanto posava para o ensaio de moda do EGO, no Sheraton Rio Hotel & Resort, a atriz falou sobre cada etapa deste momento, desde a expectativa e ansiedade que antecederam a gravidez até a reta final da gestação.
"Tentei por quase quatro meses, mas apenas quando relaxei foi que deu certo”, conta. Mesmo assim, até ter a confirmação da gravidez ela viveu alguns momentos de tensão. “O primeiro teste de farmácia deu negativo, porque ainda estava muito recente. Mas logo em seguida fiz mais três. No segundo, cheguei a pesquisar na internet o que significava uma listra fraca e outra forte. Várias mulheres tinham a mesma dúvida. Era gravidez! Guardei todos os testes como recordação”.
Como está sendo a sua primeira gravidez?
Está sendo incrível, é algo que quis a vida toda. Porque engravidar, gerar uma vida, sempre foi um sonho, sempre quis ter um filho. Essa gravidez foi muito desejada, aconteceu mesmo no momento certo. Tive um encontro com o meu marido e foi tudo muito rápido, desde o início ele já sabia do meu desejo, da minha vontade de ser mãe e estava comigo no barco. Me casei em junho e a gravidez veio em setembro. Antes, olhava para as grávidas, via as sensações que elas tinham e pensava: "Como vai ser quando for comigo?". Estou curtindo cada fase.
Como foi o processo para engravidar?
Tentei por quase quatro meses, mas apenas quando relaxei foi que deu certo. As pessoas falavam: "Você não pode ficar ansiosa, tem que relaxar". Quando vinha a menstruação, vinha junto aquela frustração.
E a descoberta que iria ser mãe?
O primeiro teste de farmácia deu negativo, pois ainda estava muito recente, mas logo em seguida fiz mais três. No segundo, cheguei a pesquisar na internet o que significava uma listra fraca e outra forte. Várias mulheres tinham a mesma dúvida. Era gravidez! Guardei todos os testes como recordação. Quando saiu o Beta HCG (exame feito em laboratório para constatar gravidez), esperei o Pedro chegar do trabalho para abrir o resultado do exame. O coração batia tão forte, era uma sensação tão boa. A gente pulou, se abraçou, gritou.
Como foi quando soube o sexo do bebê?
Foi engraçado. O Pedro já tem um menino, o João Pedro, de 4 anos, de seu outro casamento. Ele achava que seria uma menina e aí a família também começou a achar. Sempre fiquei quieta e já tinha até nome, seria Larissa. Quando descobri o sexo, fui ao shopping e comprei um sapatinho de crochê branco com uma bordinha azul e uma bolinha de futebol. Coloquei dentro de uma caixinha e, quando meu marido chegou do trabalho, dei para ele e disse: "Aqui está o nosso bebê. Abre que você vai ter a surpresa". Quando ele abriu, ficou todo surpreso. E fiz o mesmo com a minha mãe.
Sentiu enjoo nos primeiros meses da gestação?
Com uns dois meses comecei a enjoar, não conseguia olhar para comida, sentir cheiro até de coisas que gostava. Era difícil até pra levantar, escovar os dentes. No início da gravidez peguei duas viroses também, tive febre, pois você fica com a imunidade baixa. Mas mesmo passando por essas coisas, não estava sofrendo, pois sabia que fazia parte de todo processo de mudança do meu corpo. Quando completei quatro meses mudou tudo, fiquei bem.
Teve algum desejo de grávida?
Quando comecei a desconfiar de que estava grávida, sonhei com tabule. Acordei com água na boca e liguei para a minha mãe pedindo para ela fazer. Aí ela disse: "Você está grávida". Eu falei: "Não estou nada, mãe". Ela dizia: "Bárbara, você nunca me pediu para fazer tabule". Recentemente, quis comer creme de abacate. Conversando com uma amiga, ela me disse que também tinha tido esse desejo quando ficou grávida.
Vai ter parto normal ou cesariana?
Instintivamente, fui tendo vontade de ter parto normal. O parto normal assusta, né? Mas comecei a ter esse desejo, fui tomando conhecimento, lendo, conversando com pessoas e fui vendo que não é um bicho de sete cabeças. Estou me preparando para o parto, tendo a consciência de que pode acontecer alguma coisa e a cesária de emergência acontecer.
Foi a algum nutricionista para se cuidar durante a gravidez?
Não. Comecei a gravidez com 60kg e agora estou com 68, ou seja, ganhei oito quilos em sete meses. Eu mesma fui controlando minha alimentação. Não é só se preocupar em não engordar, é mais do que isso. É ter a consciência de que o bebê é completamente dependente do que eu como. Fui diminuindo sal, comendo alimentos com ferro, essas coisas.
Tem feito algum exercício para manter a forma?
No início, não. Depois fiz caminhadas leves. Mas antes da gravidez já fazia meditação, vinha me preparando espiritualmente e fisicamente. Como farei parto normal, estou me preparando com uma doula, a Ângela Mattos, irmã da Marlene Mattos. Ela está me preparando com ioga, totalmente focada para o fortalecimento das articulações, períneo e respiração, tudo o que vai ser importante no trabalho de parto. A doula é quem prepara e quem fica com a mulher durante o parto. Ela me conhece desde os 16 anos, quando eu era paquita, então já são praticamente 20 anos. Ela está me trazendo segurança.
Já sente seu lado maternal forte de alguma maneira?
O que posso dizer é que o meu filho trouxe uma transformação, a maior de todas, e que está apenas no começo. Um filho traz mais paz. Quando você está mais realizada, quando consegue algo que sempre quis, você tem um novo jeito de olhar para a vida.
Como foi a escolha do nome, Martin Bem?
Gosto muito de ver significados de nomes, e o significado de bem é do bem que ele está me fazendo, então será Martin Bem. E o Martin era um nome que o Pedro gostava, que significa guerreiro. Então ele será uma espécie de guerreiro do bem.
Pensa em ter mais filhos?
Sempre pensei em ter dois. Antes queria dois filhos biológicos e um adotado, mas a vida me deu um enteado, que é o João, filho do Pedro. Ele é muito carinhoso, faz carinho na minha barriga, dá beijinho. Então penso, sim, em ter mais. É a família com que sempre sonhei e eu estou com um parceirão, sabe? Nas minhas decisões, o Pedro está sempre comigo.
Como avalia este momento da sua vida?
Sempre quis ser mãe, mas acabava priorizando o trabalho, porque precisava daquilo. Agora, minha prioridade é a minha família, é receber o meu filho. Trabalho para mim no momento (risos).
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