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Esportes
Quarta - 02 de Abril de 2014 às 13:22

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O mais recente capítulo da queda de braço entre Peter Siemsen, presidente do Fluminense, e Celso Barros, presidente da principal patrocinadora do clube, respingou em Renato Gaúcho. Um dia depois de Celso ter avisado que a cota de investimentos no futebol tricolor em 2014 chegou ao limite, o mandatário tomou a decisão de demitir o treinador. Mas ainda há no clube quem tente demovê-lo da ideia.Peter convocou uma entrevista coletiva para a manhã desta quarta-feira, nas Laranjeiras. 

Antes do treinamento desta terça-feira, houve uma reunião entre o treinador, o vice de futebol Ricardo Tenório e o elenco, no vestiário das Laranjeiras. Na conversa com os jogadores, Renato mantave a rotina e falou com o grupo sobre o jogo contra o Horizonte. Disse que é obrigação vencer e avançar na Copa do Brasil. Depois a atividade foi iniciada, mas o comandante sequer pisou no gramado. O auxiliar Marcão trabalhou com os reservas, enquanto os titulares ficaram na academia. Renato deixou a sede dirigindo o próprio carro às 17h40m. 

Além da eliminação no Carioca no domingo, ao perder por 1 a 0 para o Vasco, pesou para a decisão de Peter Siemsen o mau futebol apresentado pela equipe neste começo de temporada. O Tricolor, há duas semanas, estreou com derrota por 3 a 1 na Copa do Brasil para o Horizonte, do Ceará, e precisará vencer por dois ou mais gols no dia 10 para passar à segunda fase.

Renato Gaúcho nunca foi unanimidade nas Laranjeiras. Longe disso. Em dezembro, quando foi anunciado, sofreu enorme resistência de Peter Siemsen, que preferia Ney Franco. Porém, Celso Barros, presidente da Unimed, 

responsável por injetar dinheiro nas contratações, venceu a queda de braço. O mesmo ocorreu no segundo semestre de 2013, quando Peter foi contra a contratação de Vanderlei Luxemburgo, que chegou às Laranjeiras bancado pelo parceiro. 

No domingo, após a derrota por 1 a 0 para o Vasco, o mandatário tricolor não foi à reunião que envolveu o treinador, Ricardo Tenório, vice de futebol, e Celso Barros. Peter Siemsen estava contrariado com o revés e preferiu evitar o encontro, por julgar que não seria produtivo uma conversa logo após a partida.

Renato Gaúcho tem um contrato com o Fluminense e outro com a Unimed-Rio. O treinador custa de cerca de R$ 550 mil mensais. Deste valor, R$ 50 mil são de responsabilidade do clube, e o restante é da patrocinadora. Não há multa rescisória no contrato de Renato com o Tricolor.

Nesta quinta passagem pelas Laranjeiras, Renato comandou o time em 18 partidas até aqui. Foram nove vitórias, cinco empates e quatro derrotas, um aproveitamento de 59,2%. O Fluminense marcou 33 gols e sofreu 21.






Fonte: Globo Esporte

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