Esquartejador de Higienópolis: família faz reconhecimento de cabeça encontrada na Sé
A família de um homem desaparecido procurou o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) na terça-feira (1º). Eles queriam saber se o parente sumido pode ser a pessoa que foi encontrada esquartejada em Higienópolis e na Sé, regiões do centro de São Paulo. Os familiares levaram uma foto do homem de cerca de 55 anos.
Segundo informações iniciais da polícia, a imagem seria muito parecida com o retrato computadorizado feito da cabeça, que ainda não foi divulgado. Entre as caracteríscas similares entre as duas imagens estão o bigode, o cabelo e a sobrancelha. Pelo menos outras oito famílias procuraram a polícia em busca de parentes desaparecidos, mas essa foi a primeira vez que as características entre o desaparecido e a pessoa esquartejada combinaram.
No entanto, só será possível saber se esse homem desaparecido é o esquartejado de Higienópolis após um exame de DNA, que deve ficar pronto até sábado.
O caso
Um mendigo vasculhava um lixo na esquina das ruas Sergipe e Sabará, por volta de 9h de domingo (23), quando encontrou as primeiras partes do corpo — pernas e braços. Os dedos das mãos teriam sido cortados para dificultar a identificação da vítima.
Mais tarde, às 12h30, o tronco, que estava envolto em um vestido, foi encontrado, também em sacos de lixo, dentro de um carrinho de feira entre a rua Mato Grosso e a rua José Eusébio, junto ao Cemitério da Consolação. A pele foi aparentemente retirada para evitar o reconhecimento de tatuagens ou sinais. Pouco tempo depois, na rua da Consolação, também perto do cemitério, foram encontradas as coxas envoltas em saco plástico, amarrados com durex e fita crepe.
A cabeça também foi encontrada por um morador de rua na praça da Sé. Ele procurava comida na região quando encontrou o saco com a cabeça dentro.
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