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Nacional
Sexta - 28 de Março de 2014 às 10:11

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 Desde que começaram os protestos contra a Copa do Mundo em São Paulo, há cerca de dois meses, nenhum dos três atos anteriores havia terminado com nenhuma pessoa encaminhada à delegacia e atos de vandalismo. Nesta quinta-feira (27), foi diferente.

A manifestação reuniu cerca de 1.000 pessoas, segundo a PM, e um efetivo policial de igual número. Com faixas, cartazes e instrumentos de percussão, o grupo se reuniu na praça do Ciclista, na avenida Paulista. Às 19h30 começou a caminhada até a avenida Brigadeiro Luís Antônio. Em seguida, a multidão desceu em direção ao centro.

Após passar em frente à Câmara Municipal, o ato terminou na praça da República, por volta das 22h. Ao final, o tenente-coronel Marcelo Pignatari, responsável por coordenar a operação da PM, informou que “não houve qualquer problema”.

— Nossa avaliação é positiva. Tudo transcorreu dentro da normalidade.

Apesar disso, o oficial teve algumas divergências com representantes dos manifestantes durante o percurso. O PM reclamou de não ser informado com a antecedência necessária sobre quais ruas seriam acessadas, dificultando assim que a polícia bloqueasse o trânsito.

André Zanardo, integrante do grupo Advogados Ativistas participou da passeata e disse não ter identificado qualquer abuso por parte da polícia.

— Tudo o que foi acordado na reunião [com a PM] foi respeitado aqui. O cordão policial se manteve a pelo menos 2 m da manifestação.

Ele ainda acrescentou que não viu policiais sem a tarjeta de identificação. No início da manifestação, Pignatari já havia dito que a ordem a toda a tropa era de que não retirasse o nome da farda. No protesto anterior, membros da Tropa de Choque foram falgrados sem a tarjeta.

Outros protestos

A primeira manifestação contra a Copa do Mundo aconteceu no dia 25 de janeiro e terminou com um rapaz baleado e outro preso. Segundo a polícia, Fabrício Proteus Nunes Fonseca Mendonça Chaves, de 22 anos, portava um estilete e tentou atacar um PM. Além disso, a PM diz ter encontrado o que seria explosivo, na mochila dele. O rapaz nega as acusações. Durante a confusão, um Fusca foi incendiado.

O segundo ato, no dia 22 de fevereiro, foi o que mais registrou prisões. Na ocasião, a PM cercou um grupo de manifestantes e deteve aproximadamente 230 pessoas. Também foram registrados atos de vandalismo.

No terceiro protesto, no último dia 13, que começou no largo da Batata, cinco pessoas foram detidas, um manifestante ficou ferido e uma agência bancária foi depredada.






Fonte: R7

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