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Cidades
Quinta - 27 de Março de 2014 às 08:32

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Informações extra oficiais obtidas pelo Agência da Notícia apontam que as forças policiais estão seguindo para a região da Suiá Missú, onde mais de 300 pessoas estariam na área decretada como Reserva Xavante.

Os ex-produtores voltaram a ocupar a terra, depois de um ano esperando uma ação do Governo, tanto de indenização quanto de doação de áreas para as famílias expulsas, o que ainda não aconteceu por parte do Governo

Há risco de conflitos porque os ex produtores que estão na terra, dizem que vão resistir já que eles não estariam sendo atendidos em suas reivindicações. "O Incra deu um prazo de 60 dias para resolver nossa situação e o prazo já acabou e nada foi resolvido, querem tirar nós daqui e colocar aonde?", indagou um dos ex produtores que está na área.

A Secretária Geral da presidência da República conduzida pelo Ministro Gilberto Carvalho,  divulgou nota informando que nos próximos dias haveria o cumprimento ao mandato de reintegração de posse da terra Indígena Maraiwatsédé.  “De acordo com a ordem do juiz Ilan Presser, da Justiça Federal do Mato Grosso, diante da ausência de cumprimento espontâneo do mandato anterior,  foi determinado retorno dos oficiais de justiça e a aplicação mais coercitiva da ordem judicial. A Justiça Federal solicitou ainda a participação da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança. A operação será coordenada pelo governo federal”, diz trecho da nota enviada pela Secretária Geral da Presidência.

A nota diz ainda que o Governo quando fez a desintrusão constatou 619 pontos entre residências e comércios, tanto na área rural como no distrito de Posto da Mata. Todos estavam então desocupados, segundo o Governo, o que não condiz com a realidade, já que muitos dos moradores permaneceram na área até os últimos capítulos da desintrusão.

O Governo ainda diz que cadastramento feito na época, selecionou 271 famílias para o programa nacional de reforma agraria. Deste total, 97 famílias da área urbana “Posto da Mata” foram para o Assentamento Casulo Vida Nova. “Elas receberam recursos de Crédito Apoio Inicial / Alimentação e Fomento no valor de R$ 3.2 mil por família. O governo federal repassou para a prefeitura de Alto Boa Vista recursos de R$ 249.262,59 para urbanização local. O programa Luz para Todos também já foi acionado para instalação de energia elétrica no assentamento. Na época da desintrusão, os posseiros não aceitaram ser deslocados para o Assentamento Santa Rita que foi ofertado na época. Posteriormente, o Incra/MT lançou edital para a compra de imóvel na região e já está fazendo o processo de vistoria em duas áreas que foram ofertadas”, diz o Governo.

De outro lado, as famílias que foram retiradas da Suiá Missú e que vivem no Projeto Casulo estão vivendo miseravelmente segundo a APROSUM – Associação dos Produtores Rurais da Suiá Missú, a Associação também não conhece ex produtores que foram assentados. “O Governo mente, não há assentamentos, e os produtores querem o que lhes pertence que é a terra e o direito de produzir”, disse Sebastião Prado Presidente da Aprosum.






Fonte: Agencia da Noticia

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