Justiça manda prender deputado por difamar presidente equatoriano Cléver Jiménez foi condenado a 18 meses de prisão
A Justiça do Equador ordenou a detenção do deputado da oposição Cléver Jiménez, condenado a 18 meses de prisão por difamar o presidente Rafael Correa, anunciou nesta sexta-feira o próprio chefe de Estado, que chegou a informar a captura do parlamentar.
"Um esclarecimento: há pouco eu disse que (Jiménez) havia sido preso, mas ainda não foi", declarou Correa, explicando que a Corte Nacional de Justiça (CNJ) determinou a prisão do congressista.
Segundo Correa, o deputado Jiménez cometeu uma "calúnia" ao acusá-lo de "criminoso de lesa-humanidade". O presidente equatoriano classificou a ofensa de "gravíssima".
Jiménez, que pertence ao movimento Pachakutik (braço político do principal setor indígena), o assessor parlamentar Fernando Villavicencio e o médico Carlos Figueroa - acusado de cumplicidade - foram condenados em 2013, em um julgamento iniciado pelo presidente por calúnias.
Em 2011, o deputado denunciou Correa ao Ministério Público por supostos crimes de lesa-humanidade.
O congressista Jiménez disse que permanecerá no país e que não apresentará desculpas públicas ao presidente, nem pagará indenização, o que foi determinado pela Justiça.
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