Mauro diz que polêmica sobre ata é tentativa desesperada de adversários
O prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), avalia que a polêmica em torno da ata original referente à composição da chapada encabeçada pelo senador Pedro Taques (PDT) nas eleições de 2010 é uma tentativa desesperada dos adversários de prejudicar o projeto político do pedetista, que é pré-candidato a governador. “Se existe ou não algum problema, a Justiça certamente terá a capacidade de identificar”.
Embora garanta que desconheça detalhes do caso, o socialista garante que isso não tem a menor ligação com Taques. “Querer misturar uma coisa com a outra é querer misturar água com óleo, que em algum momento até parece que misturou, mas não tem absolutamente nada”, declara. O prefeito faz questão ainda de ressaltar que tem absoluta convicção de que o entrave não representa nenhum perigo à candidatura de Taques e, muito menos, a seu mandato.
O caso voltou à tona nas últimas semanas depois que o Pleno do TRE deferiu pedido do ex-deputado federal Carlos Abicalil (PT), em agravo instrumental, e determinou que a coligação Mato Grosso Melhor Pra Você apresentasse a ata original em até 48 horas. Acontece que o petista disputou o Senado em 2010 e não obteve êxito. Logo após o processo eleitoral ingressou com ação sob alegação de que o grupo teria fraudado documentos.
O empresário de Sinop, Paulo Fiuza, também reclama que houve uma troca no documento em relação à definição dos suplentes. Isso porque, com a desistência de Zeca Viana, hoje deputado, da primeira suplência, Fiúza deveria ocupar a vaga e não José Medeiros, conforme foi oficializado. O processo corre sob segredo de Justiça e há rumores pode resultar na perda do mandato do senador Pedro Taques. Neste caso, quem assume a vaga no Senado é Abicalil. A defesa do pedetista, entretanto, sustenta que essa possibilidade não existe.
Eleições
Paralelamente a briga judicial, Mauro Mendes adianta que o grupo de oposição continua dialogando com lideranças do PR. De acordo com ele, os republicanos estão cada vez mais próximos ao projeto Taques. Ele acredita que o partido, hoje da base governista, já percebe que o pedetista é o melhor nome para comandar o Estado.
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