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Domingo - 23 de Março de 2014 às 01:01

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Carretas carregadas de grãos estão demorando mais de 24 horas para conseguir descarregar a carga no terminal ferroviário da América Latina Logística (ALL) em Rondonópolis, cidade a 218 km de Cuiabá. Inaugurado pela presidenta Dilma Rousseff (PT) no ano passado, o terminal já teve sua capacidade de processamento diário de caminhões – cerca de 400 – superada pela demanda, que se acumula no acostamento da rodovia BR-163.

Os caminhoneiros reclamam que, além de ter de esperar mais de um dia para descarregar, o terminal não oferece condições de acomodação. O pátio do terminal ganhou o apelido de “chiqueirão” devido ao lamaçal, uma vez que as obras de pavimentação devem demorar de 60 a 90 dias para serem realizadas. E o início dos trabalhos depende do fim das chuvas, segundo a direção da ALL.

Além disso, falta saneamento no espaço para acomodação dos caminhoneiros. O esgoto do local destinado a alojá-los está a céu aberto. Por essas e outras, eles têm preferido deixar os caminhões em fila na estrada federal BR-163, que dá acesso ao terminal.

Os problemas ocorrem durante o pico do escoamento da produção de soja em Mato Grosso. Por dia, chegam cerca de 800 caminhões carregados, mas já houve ocasião em que a demanda do dia chegou a 1,2 mil veículos de carga.

A preocupação dos produtores é que, entre as fazendas e a chegada aos portos expoertadores, os gargalos impactem significativamente os valores finais de venda dos grãos e, consequentemente, a renda dos agricultores.






Fonte: G1MT

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