Credit Suisse é investigado por informação privilegiada
A sede alemã do Credit Suisse foi um dos escritórios que estiveram no radar das autoridades da Alemanha no mês passado, como parte de investigações por uso de informações privilegiadas, disse o porta-voz de um promotor público de Stuttgart. A revista alemã WirtschaftsWoche publicou em seu site neste sábado que os escritórios do Credit Suisse foram um dos alvos de uma investigação sobre 50 casas e escritórios, pela polícia e pelo órgão regulador alemão BaFIN, em 25 de fevereiro.
Em resposta a um questionamento da Reuters, a porta-voz disse neste sábado que a sede alemã do banco suíço era um dos alvos, mas que o banco em si não está sendo acusado. Ela se recusou a dizer quem eram os acusados e confirmou que as investigações eram sobre troca de informações privilegiadas em ações da empresa de energia solar Roth & Rau, que foi adquirida pela sua rival suíça Meyer-Burger, em 2011. A Roth & Rau foi aconselhada pelo Credit Suisse na ocasião.
O Credit Suisse recusou-se a comentar. A Meyer-Burger não estava imediatamente disponível para comentários.
A revista WirtschaftsWoche, sem citar as fontes, publicou que as autoridades estavam investigando um funcionário do Credit Suisse por troca de informações privilegiadas em relação ao negócio da Roth & Rau. A revista disse que o funcionário foi suspenso pelo Credit Suisse, no dia em que a batida policial foi conduzida.
A polícia disse em fevereiro que confiscou documentos, celulares, computadores e aparelhos eletrônicos que armazenam mídia na Suíça e em oito estados alemães, com foco em Hesse, onde fica a capital financeira alemã Frankfurt, durante uma batida que tinha relação a investigações sobre informação privilegiada.
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