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Política
Sexta - 06 de Setembro de 2013 às 08:32

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 Uma clima de intranquilidade se instalou nos últimos dias na Assembleia Legislativa com a possibilidade da instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para averiguar possíveis irregularidades em contratos supostamente milionários com empreiteiras. O deputado José Riva (PSD) disse que denúncias anônimas chegaram para todos os deputados apontando o favorecimento de empreiteiras em obras públicas estaduais, mas todas, segundo ele, vazias.
 
"O fato de serem denúncias anônimas já torna a veracidade das mesmas duvidosa e para não servirmos de instrumento de pressão, os deputados, no Colégio de Líderes, decidiram cobrar explicações e informações oficiais dos setores responsáveis no governo do Estado para então decidir se é ou não necessário se apresentar ou formalizar uma Comissão Parlamentar de Inquérito", assinalou José Riva, apontando que a decisão foi unânime entre os 24 deputados.
 
Já o líder do Governo, J. Barreto (PR), sinalizou que as denúncias são pobres de argumentos e que manda o bom senso e a necessidade de se manter o equilíbrio e o respeito entre os poderes que todas as possibilidade de averiguação sejam descartadas para então, se necessário admitir a abertura de uma CPI. "Os motivos não justificam uma medida desta envergadura. Acredito e estou empenhado pessoalmente na captação das informações para serem repassadas aos deputados estaduais com a única intenção se demonstrar que não existem os argumentos levantados de favorecimento a determinadas empreiteiras, ainda mais em época de grandes obras como passa Mato Grosso e seus municípios".
 
José Riva lembrou que os deputados não abrem mão de seu papel de fiscalizar o governo do Estado e que a relação só não é mais profícua com o Executivo porque alguns auxiliares do governador Silval Barbosa (PMDB), principalmente, secretários se negam a prestar informações como determina a Constituição Estadual e Federal sob pena de serem denunciados por crime de responsabilidade.
 
Antes do recesso do meio do ano, pelos menos 72 requerimentos de informações apresentados pelos deputados estaduais não haviam sido respondidos pelas áreas responsáveis do governo do Estado. Uma das motivações que levaram o presidente em exercício da Assembleia, Romoaldo Júnior (PMDB), a deixar de acumular a Liderança do Governo, foi justamente a falta de receptividade e de interlocução com alguns setores do governo.
 
Riva disse que a situação critica da saúde pública é uma demonstração de que as coisas não fluem como deveriam no governo e sinalizou que o problema não está no titular da pasta e sim na política do atual governo que não funciona. "Se as OSS funcionam em Rondonópolis é um caso aparte, mas na maioria não funciona, por isso o descontentamento que se mistura com outros assuntos de governo e geram dúvidas quanto a instalações de CPIs", admitiu José Riva.
 




Fonte: A Gazeta

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