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Política
Sexta - 06 de Setembro de 2013 às 10:16

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 O presidente da Comissão Parlamentar de Acompanhamento e Fiscalização das Obras do Hospital Regional de Sinop, vereador Wollgran Araújo (DEM), vai a Cuiabá, na terça-feira (10), para acompanhar os esclarecimentos que Wellington Arantes, diretor administrativo da Fundação Santo Antônio, Organização Social de Saúde (OSS) que administra o Hospital Regional de Sinop, fará aos deputados. O vereador foi convidado formalmente pelo presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, Antônio Azambuja.
 
O gestor do hospital foi convidado a prestar esclarecimentos depois que o secretário de Estado de Saúde, Mauri Rodrigues de Lima, responsabilizar a OSS pela falta de repasses. "Vou convidar os outros vereadores da Comissão e vamos acompanhar os depoimentos para comparar nossos documentos com os da Comissão da Assembleia", afirmou Wollgran.
 
Em sabatina feita pelos deputados, Mauri admitiu que não fez o repasse integral da verba do Ministério da Saúde para o Hospital em Sinop porque a OSS não concluiu a reforma do hospital. Por conta disso, o secretário desviou o dinheiro para os hospitais de Alta Floresta e Várzea Grande. "O Mauri está perdido. Esse recurso é carimbado e deve ser aplicado em Sinop. Não é ele que decide onde vai colocar o dinheiro, é o Ministério da Saúde", destacou Wollgran.
 
Em Sinop, a comissão local já ouviu Welington Arantes para saber sobre a reforma. Conforme o gestor, a rede elétrica do hospital está sendo refeita e o contrapiso do térreo está comprometido, porém a reforma do piso não impede a abertura do hospital.
 
Arantes disse ainda que deverá ser feita uma reforma no sistema de tubulação de gases, já que o material usado na solda dos tubos (estanho, ao invés de prata), em contato com os gases, não pode ser inalado e pode até levar a morte. Segundo ele, há dois laudos que comprovam a afirmação.
 
Problemas como a falta de um gerador de energia, de um elevador, que pode demorar até 10 meses para ser enviado, a presença de apenas um secador de ar comprimido (usado na nebulização e procedimentos comuns), a falta de respiradores e de outros equipamentos, também foram esclarecidos por Welington à comissão.
 
Sobre os repasses, o gestor disse que há uma pendência de 40% referende ao mês de dezembro e os meses de agosto e setembro estão em aberto. Arantes explicou que depende desse dinheiro para abrir o Hospital. "Se o restante dos recursos liberados pelo Ministério, R$ 3,2 milhões fossem repassados e os equipamentos encaminhados, no prazo de 60 dias seria possível a abertura de, no mínimo, 80% a 85% do hospital".





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