Silval diz que críticas sobre obras podem prejudicar turismo na Copa
O governador Silval Barbosa (PMDB) afirmou que se sente “injustiçado” com algumas repercussões que, a seu ver, são prejudiciais para atrair turistas durante os jogos da Copa. Segundo ele, grande parte das divulgações trata de atrasos em obras que não são para receber o Mundial e não constam na Matriz de Responsabilidade da Fifa, mas que foram feitas em parceria com as Prefeituras de Cuiabá e Várzea
“Não são só obras que a imprensa têm divulgado assim, me sinto injustiçado porque não é tudo obra da Copa, eu aproveitei a oportunidade em parceria com as prefeituras para fazer uma verdadeira transformação na região metropolitana”, alegou
Questionado sobre os atrasos das obras que são, de fato, para receber o Mundial, Silval amenizou e explicou que nem tudo sai conforme o planejado e que, nestes casos, o importante seria não tratar o assunto de forma negativa.
“Nem tudo sai no tempo que você planeja. Aí estão vendendo isso pra fora como a coisa mais negativa do mundo, quando na verdade são todos os legados que aqui vão ficar”.
Sobre as falhas que já foram detectadas em algumas intervenções já inauguradas, o peemedebista rebateu que nunca aceitou e não irá aceitar que sejam executados projetos com materiais de qualidade duvidosa.
“Eu não aceito obra de má qualidade. Por isso que todas as obras que contratamos têm garantia de cinco anos. Aquelas que apresentarem um defeitinho ou outro, as empresas deverão fazer a correção com custo próprio”, afirmou.
Nos últimos seis meses, já apresentaram defeitos pelo menos 11 obras inauguradas pelo Governo do Estado. Os dados são de um relatório técnico elaborado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea/MT) entregue à Comissão de Infraestrutura Urbana e de Transporte da Assembleia Legislativa.
No levantamento,ficou constatado que a intervenção que mais apresenta risco é a trincheira Ciríaco Cândia, localizada na avenida Miguel Sutil, no trecho de acesso à avenida Mário Andreazza.Orçada em R$ 7 milhões, e sob responsabilidade da empreiteira Métrica Construções, a obra apresentou inúmeras infiltrações no muro de contenção, pontos de vazamento de água na pista, bem como falhas na pavimentação.
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