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Cidades
Domingo - 09 de Março de 2014 às 07:24
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

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Moradores de Cuiabá têm reclamado da falta de medidas por parte do poder público em relação a um problema antigo alvo de sucessivas denúncias e queixas: o esgoto a céu aberto que corre há pelo menos dois anos entre os bairros Carumbé e Novo Mato Grosso. Diversos órgãos públicos municipais e estatais já foram cobrados quanto ao problema que, segundo eles, deve ter sido provocado por alguma falha de encanamento da sede da Polícia Técnica (Politec). Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) se comprometeu a averiguar a situação.

Nas proximidades da Avenida Jurumirim, o esgoto mais se assemelha a um córrego e deságua também num córrego, o Gumitá. Fétido, ele passa perto da sede da Politec e da unidade prisional Centro de Ressocialização do Carumbé (CRC) atraindo insetos e acumulando riscos de contração de doenças para os pedestres que passam - sobretudo para as crianças da região e para aqueles que se dirigem à Policlínica do Planalto.

Moradores já denunciaram a situação de descaso ao Juizado Volante Ambiental, à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e à CAB Cuiabá, concessionária responsável pelos serviços de saneamento na capital.

Existe até um cartaz chamando atenção para a injustiça de haver esgoto a céu aberto em um bairro onde se cobra um Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) tão caro.

Uma das ruas onde o esgoto passa chega até a ser conhecida pelo moradores pelo apelido de "Rua do Cachorro Morto" devido à presença desagradável dos dejetos. E, quando precisam de uma resposta sobre a situação, os moradores do Carumbé e do Novo Mato Grosso acabam se vendo num jogo de "empurra" entre vários órgãos públicos.

A Prefeitura, que já recebeu inúmeras reclamações dos moradores, afirma que o problema não é de sua responsabilidade porque a atribuição de lidar com o saneamento básico da capital é da concessionária contratada, a CAB Cuiabá.

A empresa, por sua vez, nega tal responsabilidade com base no fato de que ali não há rede instalada de esgoto. Além disso, a CAB aponta que o esgoto é oriundo do CRC e da Politec. Responsável pelo CRC, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) informou à reportagem que de fato existia um vazamento no presídio, o qual já foi resolvido, restando apenas a suspeita de que o esgoto seria, por fim, do prédio da Politec.

Por último, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), que detém a Politec, anunciou que enviará uma equipe ao local para averiguar a situação.






Fonte: G1MT

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