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Política
Sábado - 08 de Março de 2014 às 19:44
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

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O governador Silval Barbosa (PMDB) continua a fazer mistério sobre o seu destino político. Apesar de ter aventado anunciar a sua decisão até a próxima sexta-feira (14), o dirigente de Mato Grosso revelou ao Olhar Direto, que a cúpula nacional continua a pressionar para uma candidatura ao Senado, pois este seria o desejo do partido. Silval relembra que o prazo final para desincompatibilização do cargo, caso venha a disputar as eleições em outubro, é de 5 de abril, mas garante que até o fim deste mês de março, já poderá falar sobre o seu futuro político.

Ao ser questionado sobre o diálogo com a cúpula nacional do PMDB, com o vice-presidente Michel Temer, que estaria pressionando o governador a definir pela candidatura ao Senado, visando aumentar o número de vagas no Congresso Nacional, Silval Barbosa destacou que o partido ‘gostaria muito de uma candidatura ao Senado pelo PMDB de Mato Grosso’. 

Recentemente, o governador também se reuniu com os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e José 

Cardozo (Justiça), e ressalta que irá continuar com os arranjos políticos, pois, o momento é de diálogo e ouvir a população.

Sobre a data estipulada em 14 de março, próxima sexta-feira, Silval ponderou: “Eu vou ver sobre essa possibilidade (de permanecer ou disputar as eleições). Estou trabalhando nisso aí, mas não tem definição ainda. Eu quero ouvir a população e o prazo final é 5 de abril, e até lá, ainda vai acontecer muita conversa e arranjos políticos. Também precisamos dialogar com os partidos aliados”. 

Mas, Silval está consciente de que é preciso dar peso ao que a população clama, principalmente no que concerne às obras da Copa do Mundo. O analista político, João Edisom, já avaliou anteriormente, que o futuro político do governador depende, principalmente, da conclusão da maioria das obras, que são 56, sendo cerca de 17 entregues.

“Tudo tem que ser analisado, por que são muitas conjunturas, mas de qualquer maneira, vamos voltar a falar mais sobre isso até o fim do mês. Não vou deixar de avisar a imprensa e a população sobre meu destino político”, argumentou. 

Com relação à saída da primeira-dama Roseli Barbosa (PMDB) do comando da Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Setas), o governador afirmou que ela está feliz e irá continuar a ajudar nas ações sociais, e em seu papel como primeira-dama. 

“Ela está do meu lado, feliz, e irá cuidar da família, de mim, dos filhos e também ajudar a cuidar do social do Estado e ao secretário Jean Campos. Afinal, ela está há 22 anos na política, ela merece descansar”, disse.

No entanto, Silval desconversou sobre a relação entre a saída de Roseli da Setas como um possível indicativo de que a primeira-dama virá a auxiliar em uma eventual campanha eleitoral. 

Contudo, o certo é que o governador deve ponderar suas decisões devido ao desgaste com as obras da Copa. Mas nos bastidores, aponta-se a tendência é de sua permanência até dezembro de 2014 para empenhar na finalização das obras e arrocho financeiro para contenção das despesas e dívidas de Mato Grosso. 

Apesar de todas as conjunturas a serem analisadas, o PMDB Nacional quer garantir uma vaga no Congresso e para isso, deve apostar as fichas em uma candidatura de Silval, porém, terão que trabalhar e articular para que a Copa transcorra normalmente, e a população veja os avanços das obras. Mas, para isso, Silval deve ter mão de ferro e cobrar constantemente das empreiteiras e Secretaria da Copa (Secopa), senão, corre o risco de ver naufragar sua carreira pública. 






Fonte: Olhar Direto

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