Comissão da Verdade de SP pede a Dilma reconhecimento do assassinato de JK Trabalho do grupo de investigação concluiu que ex-presidente foi vítima de um atentado
A Comissão da Verdade Vladimir Herzog, em funcionamento na Câmara Municipal da cidade de São Paulo, enviou ofício à presidente Dilma Rousseff, solicitando o reconhecimento oficial de que o ex-presidente da República Juscelino Kubitschek e seu motorista, Geraldo Ribeiro, foram assassinados em 22 de agosto de 1976, num atentado ocorrido na Rodovia Presidente Dutra, em Resende (RJ).
Além da presidente, o "Relatório JK", um documento de 30 páginas com “103 indícios, evidências, provas e testemunhos que levaram a Comissão Municipal da Verdade a declarar o assassinato de JK”, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa; o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL); o procurador-geral da República Rodrigo Janot; e Pedro Dallari, coordenador da Comissão Nacional da Verdade.
Comissão da Verdade de SP conclui que JK foi assassinado
O material também foi encaminhado aos procuradores da República de Volta Redonda (RJ) e de Resende, respectivamente Paulo Gomes Ferreira Filho e Luciana Fernandes Portal Lima Gadelha, que abriram inquéritos civis públicos após tomarem conhecimento das investigações sobre a morte de JK conduzidas pela Comissão Municipal da Verdade.
Para o presidente da Comissão Municipal, vereador Gilberto Natalini (PV), o ex-presidente foi vítima de “conspiração, complô e atentado político”.
— Juscelino Kubitschek não perdeu a vida num simples acidente de trânsito, conforme alegaram as autoridades do período militar com base em perícias feitas em 1976 e mesmo as que vieram depois Agora, queremos que as autoridades federais proclamem oficialmente o assassinato de JK, para que possamos alterar de uma vez por todas essa página vergonhosa de nossa história.
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