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Polícia
Terça - 25 de Fevereiro de 2014 às 14:51
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

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O pai do policial militar Danilo César Fernandes, morto durante um suposto assalto na loja Câmbio Rápido na tarde de ontem (25), Carlos Rodrigues da Silva, afirmou aoMidia News que o caso é uma “tragédia”.

Morando atualmente em Barra do Bugres (168 km a Médio-Norte de Cuiabá), Silva afirmou que soube da morte ontem à tarde e que, na hora que foi informado, não acreditou que se tratava de seu filho.

“Eu só fiquei sabendo ontem, por volta das cinco horas da tarde, que tinha ocorrido o crime. Eu peguei o carro e vim para cá, para saber se era verídico e deu no que deu. Era verdade”, relatou. 

Ao site, o pai de Danilo afirmou que o filho completaria 28 anos no dia 20 de outubro e que era "um rapaz exemplar, trabalhador e com um futuro brilhante pela frente".

“Ele era um menino bom, educado, trabalhador, estudioso, trabalhava na Polícia Militar e, à noite, aos fins de semana, era segurança do Gerônimo [casa noturna da Capital]. Ele também estudava Educação Física. Enfim, era um menino dedicado com a família”, disse.

Carlos também afirmou que um dos últimos contatos que fez com o filho foi na semana passada, por telefone.

“Ele ligou para mim, na semana passada, afirmando que ia passar o feriado de Carnaval em Barra do Bugres. Ele disse que ia me visitar porque estava com saudade e que já tinha comprado um ursinho de pelúcia para levar para a irmã, do meu segundo casamento, que tem dois anos e nove meses. Ele amava muito ela”, completou.

Além da irmã, Danilo deixa um irmão mais velho e a esposa. O policial não tinha filhos

Apesar da tragédia, o pai do rapaz afirmou que espera que apenas a Justiça divina seja feita

“Que a justiça seja feita, mas que seja por Deus, não pelo próprio homem. Eu quero que Deus faça justiça e dê o que ele [homem que atirou] merece. Ele atirou em uma pessoa inocente, que não estava esperando uma coisa dessas. Foi para tomar água e levou um tiro”, lamentou.

Em Cuiabá, o velório de Danilo César Fernandes  foirealizado na Funerária Dom Bosco.

O corpo será trasladado para Poconé (104 km ao Sul da Capital), onde continuará sendo velado até às 17h e, em seguida, enterrado no cemitério local 

Comoção

O velório de Danilo foi marcado pela presença de policiais militares, amigos e parentes. Eles, no entanto, não quiseram comentar o caso, afirmando estarem ainda muito abalados. 

O coronel Alexandre Mendes, do 10º Batalhão de Cuiabá, foi a única exceção. O policial falou rapidamente da tragédia e afirmou que a corporação está de luto. 

Mendes afirmou que Danilo era “muito jovem” e relembrou do  recente assassinato do major PM Claudemir Gasparetto, em Várzea Grande, na semana passada, e de Jeferson de Souza Wilker, 28 anos, morto em Rondonópolis no domingo (23). 






Fonte: Midia News

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