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Polícia
Segunda - 24 de Fevereiro de 2014 às 15:51
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

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A Polícia Civil começou a ouvir as testemunhas da chacina ocorrida na madrugada do sábado (22), no Bairro São Mateus, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. Ao G1, o delegado que conduz o inquérito, Silas Caldeira, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), informou que algumas pessoas foram ouvidas, sendo que algumas delas nos prontos-socorros de Cuiabá e de Várzea Grande, região metropolitana da capital, onde três sobreviventes da chacina continuam internados. Porém, ele não deu detalhes sobre o teor dos depoimentos.

"Foram feitas várias diligências, então não dá para falar. Estamos trabalhando com cautela em busca da verdade”, afirmou o delegado. Ele disse que ainda é cedo para descartar qualquer linha de investigação. Até agora não foi preso nenhum suspeito de matar as cinco pessoas e ferir três em um bar da cidade. Um dos cinco mortos a tiros era dono do estabelecimento.

Em entrevista à TV Centro América na data do crime, o delegado declarou que a polícia busca identificar os quatro homens encapuzados que entraram no local e dispararam contra as pessoas que ali se encontravam. "Estamos nos esforçando para identificar e levar à “barra“ da Justiça seja quem for o autor do crime, seja policial civil, militar, ou qualquer outro, ou até mesmo bandidos que pertençam a alguma facção", disse, na ocasião.

Algumas testemunhas do crime cederam entrevista, mas pediram para não ser identificadas. "Tinha muita gente no bairro andando para todo lado e eles perguntaram onde ficava esse bar. Desde esse dia para cá muitos policiais perguntaram para os moradores o nome da ‘gurizada’ e quem tinha desenho de palhaço no braço”, relatou a testemunha.

Outra testemunha, que também preferiu não se identificar, contou que os suspeitos chegaram em uma caminhonete. “Chegaram já mandando todo mundo para a parede. Já atirando nas pessoas como se fossem um cachorro, um nada”, afirmou. Ao todo, 12 pessoas estavam no bar e três conseguiram fugir.

A Polícia Civil informou que as vítimas que sobreviveram terão os nomes preservados por segurança. A delegada plantonista que atendeu a ocorrência, Anaíde Barros, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), informou que as investigações também devem correr em sigilo para não colocar as testemunhas em risco.

Uma força-tarefa foi montada e deve ser liderada pela DHPP com apoio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e do serviço de Inteligência para apurar a autoria do assassinato das cinco pessoas e da tentativa de homicídio de três pessoas. A motivação da chacina ainda não foi divulgada.

A PM informou que quando chegou ao local encontrou várias pessoas caídas no chão do bar. Três delas já estavam mortas, sendo o dono do estabelecimento e dois clientes. Testemunhas que estavam no estabelecimento relataram que quatro homens armados chegaram ao bar em um veículo de cor cinza. Eles estavam encapuzados e armados.

Eles mandaram que todos ficassem de pé e perguntaram quem tinha passagem pela polícia. Nisso, gritaram as iniciais de uma facção criminosa e começaram a atirar nas vítimas, disseram as testemunha, como consta no boletim de ocorrência registrado pela PM.






Fonte: G1MT

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