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Internacional
Domingo - 23 de Fevereiro de 2014 às 17:00
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

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Na Venezuela, manifestantes contrários e favoráveis ao governo de Nicolás Maduro saíram em marchas separadas pelas ruas de Caracas.

Um país dividido. Uma parte exige mudanças, reclama da crise generalizada e protesta contra o governo. A outra crê que as dificuldades que todos enfrentam é fruto da conspiração opositora.

Enquanto combate os opositores, com forças militares e grupos armados, o governo convocou seus apoiadores, principalmente as mulheres.

A característica nas manifestações de apoio ao presidente Nicolás Maduro é o clima de festa, financiado pelo próprio governo, que oferece transporte, comida, água – tudo de graça. Mas muitas pessoas deixam bem claro que elas estão lá por causa do ex-presidente Hugo Chávez, morto no ano passado, de quem Maduro herdou o poder.

Enquanto esperavam o presidente, os chavistas faziam fila para receber comida e cartazes de Chávez.

Nicolás Maduro falou para uma multidão. Disse que, caso aconteça algo com ele, que todos saiam às ruas para lutar pela pátria.

Na marcha dos opositores, a reverência é em memória às vítimas da grande crise de violência que se instalou no país e também às vítimas mortas nos protestos das últimas semanas. Um grupo foi de negro, de luto, em protesto contra a violência.

O clamor coletivo seguiu a contagem. A multidão soltou um grito pelos que morreram. Já são nove o número de vítimas fatais.

Estar na rua é também atender ao apelo do líder, Leopoldo López, que segue preso, acusado de conspiração contra o governo. A mulher dele esteve no protesto e disse que o governo pediu a López que solicite asilo político e saia do país, mas que ele respondeu não.






Fonte: G1

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