Esquema de prostituição desmontado pela polícia oferecia cardápio de mulheres

  A Polícia Civil prendeu um casal suspeito de organizar um esquema de prostituição online, na sexta-feira (5), em Belo Horizonte. Os policiais apreenderam cerca de 300 celulares, R$ 3.500 em dólar, euro e moeda brasileira, além de talões de cheque, cartões bancários, passaportes e computadores 

 

  Sérgio Marques Geral e Eva Maria Barbosa mantinham duas páginas na internet que serviam como cardápio de garotas de programa para os clientes. Uma empresa de informática, no bairro Prado, na região central de BH era fachada para o escritório onde os suspeitos agenciariam as prostitutas. 

 

  Depois de escolher a garota na internet, pelas fotos divulgadas no site de prostituição, os clientes ligavam para o escritório e marcavam o local para o encontro e valor do pagamento. A maioria dos programas acontecia no bar do casal, no bairro Alto Barroca, região oeste da capital. O estabelecimento também era uma fachada e estava registrado como uma clínica de estética. 

 

  Segundo a investigação policial, o organização tinha ramificações em todo o Estado. Os atententes de telemarketing, motoristas e faxineiros, entre outros funcionários que trabalhavam nas empresas de fachada, poderão responder processo por facilitação à prostituição. A delegada responsável pelo caso, Poliana Aguiar, afirma que as garotas de programa também devem ajudar nas investigações. 

 

  — Antes elas não falavam nada. Agora que elas viram que os líderes da estão presos, elas tendem a falar mais e cooperar com as investigações. 

 

  Com o casal, a polícia também apreendeu dois carros importados que podem ter sido usados nos esquemas de prostituição. A prisão preventiva dos dois faz parte da Operação Copa do Mundo 2. A polícia prevê outras operações do tipo até a Copa de 2014.