Venezuela: oposição vai seguir nas ruas após última manifestação
O comparecimento maciço da população na manifestação desta terça-feira em Caracas para acompanhar o líder opositor Leopoldo López, que se entregou às autoridades, foi comemorado por seu partido, o Vontade Popular, e por outros políticos que anunciaram novas mobilizações populares. A primeira delas será o acompanhamento nesta quarta-feira do líder detido, que será transferido para se apresentar nos tribunais.
O prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, convocou uma grande manifestação na terça-feira. "Povo da Venezuela, movimento estudantil, os convidamos amanhã a comparecer no Palácio de Justiça. Liberdade plena para Leopoldo López", declarou Gaido que garantiu a manutenção de uma agenda de rua com base na Constituição, sem violência.
Ledezma comemorou que "apesar de todo o aparato militar e policial presente em Caracas, a Venezuela saiu às ruas". Segundo a deputada María Corina, 1 milhão de pessoas marcharam em apoio a López somente na capital do país.
A Venezuela vive um clima de tensão após vários dias de protestos, que, inclusive, causaram três mortes e deixaram dezenas de feridos em uma manifestação estudantil na quarta-feira passada.
O dirigente de oposição Leopoldo López, que tinha uma ordem de detenção por causa desses incidentes, se entregou nesta terça-feira, 18, à Guarda Nacional após liderar uma grande manifestação de oposição ao governo de Nicolás Maduro no leste da cidade.
O governo responsabiliza López pelos incidentes e também culpou os Estados Unidos pela violência em Caracas e em outras cidades nos últimos dias.A Venezuela vive um clima de tensão após vários dias de protestos, que, inclusive, causaram três mortes e deixaram dezenas de feridos em uma manifestação estudantil na quarta-feira passada.
O dirigente de oposição Leopoldo López, que tinha uma ordem de detenção por causa desses incidentes, se entregou nesta terça-feira, 18, à Guarda Nacional após liderar uma grande manifestação de oposição ao governo de Nicolás Maduro no leste da cidade.
O governo responsabiliza López pelos incidentes e também culpou os Estados Unidos pela violência em Caracas e em outras cidades nos últimos dias.
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