Juliana Paes é a maior "isca" para vírus no Brasil
Vídeos íntimos, fotos nuas e escândalos de celebridades atraem internautas para clicarem em sites falsos e baixarem arquivos maliciosos que podem prejudicar o computador e roubar dados pessoais. Segundo especialistas, os cibercriminosos se aproveitam da curiosidade dos usuários, que acabam ignorando os riscos à segurança.
O leque de celebridades que escondem ameaças virtuais é muito amplo. Recentemente, nomes como Neymar, Bruna Marquezine, Rihanna e Justin Bieber foram usados para espalhar malwares pela Internet. A McAfee realiza anualmente um levantamento dos nomes de famosos que mais são utilizados como iscas para crimes na web. No Brasil, o estudo mais recente classificou os seguintes famosos:
POSIÇÃO CELEBRIDADE
1 Juliana Paes
2 Claudia Abreu
3 Adriana Lima
4 Giba
5 Neymar Jr
6 Alessandra Ambrósio
7 Ronaldo
8 Eike Batista
9 Fábio Porchat
10 Gisele Bündchen
Em 2012 e 2013, a empresa constatou que a maioria das celebridades mais "perigosas" da internet são mulheres. Na pesquisa mundial, nomes como Lily Collins, Sandra Bullock, Katy Perry e Zoe Saldana estavam entre os dez mais perigosos.
“Toda manchete, toda reportagem que chama a atenção, como relacionamentos e comportamentos de celebridades, personalidades presas ou envolvidas em algum escândalo, são sempre temas muito fortes para a criação de ameaças”, diz Nelson Barbosa, especialista de segurança da Symantec. “Eventos como Copa do Mundo, Olimpíada, acidentes aéreos e reality shows também são momentos em que ameaças acontecem mais”, alerta José Matias Neto, diretor da McAfee para a América Latina.
Geralmente, a procura pelo nome da celebridade mais alguns termos específicos, como “fotos nuas” ou “download de app grátis”, levam aos sites com mais riscos à segurança. As celebridades usadas como iscas variam com a moda e os acontecimentos, e os cibercriminosos estão sempre atentos às novidades. “Muitas pessoas já estão mais conscientes, mas do outro lado, os atacantes criam coisas novas o tempo inteiro”, alerta Matias Neto.
Confira abaixo algumas dicas para se proteger:
- Cuidado com sites que exigem o download de qualquer coisa antes de fornecer o conteúdo desejado;
- “Download grátis” é um dos termos de pesquisa que mais tende a conter vírus. Às vezes é melhor assistir vídeos em streaming ou baixar conteúdo de sites idôneos, como Netflix ou ABCtv;
- Limite-se a sites mais importantes e confiáveis para saber das notícias;
- Não baixe vídeos de sites suspeitos. Muitos vídeos podem ser encontrados no YouTube ou Vimeo, que não exigem o download de nada;
- Não efetue login ou forneça qualquer informação pessoal (cartão de crédito, e-mail, endereço residencial, login do Facebook, etc) para acessar uma reportagem exclusiva. Esses pedidos caracterizam uma tática comum para roubo de identidade.
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