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Política
Sábado - 15 de Fevereiro de 2014 às 06:57
Por: acadêmicos do curso de administração da Anhanguera

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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, enviou na manhã desta sexta-feira (14) telegrama ao jogador brasileiro Tinga, meio-campo do Cruzeiro, no qual se solidarizou pelos "odiosos atos de racismo" contra o atleta.

"Caro Tinga, receba minha total solidariedade pelos odiosos atos de racismo de que foi vítima em partida disputada no Peru no último dia 12 de fevereiro. Abraço, ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal", diz o telegrama de Barbosa.

Na quarta (12), torcedores do Real Garcilaso, do Peru, reproduziram sons de macacos no momento em que o jogador do Cruzeiro tocava na bola, durante partida entre as duas equipes pela Taça Libertadores da América. Campeão da última edição do Campeonato Brasileiro, o time de Minas Gerais estreou na quarta (12) na competição continental na cidade peruana de Huancayo.

Nesta quinta-feira (13), a presidente Dilma Rousseff classificou, por meio de sua conta no microblog Twitter, de "lamentável" o episódio que envolveu o atleta.

Racismo na Libertadores

Aos 21 minutos do segundo tempo, o veterano volante, de 36 anos, entrou em campo em substituição a Ricardo Goulart. A partir deste momento, em todas as vezes que Tinga tocava na bola, a torcida adversária reproduzia sons de macaco.

Ao final da partida, o jogador do Cruzeiro, que é negro, lamentou o episódio. "Eu queria não ganhar todos os títulos da minha carreira e ganhar o título contra o preconceito contra esses atos racistas. Trocaria por um mundo com igualdade entre todas as raças e classes", disse.

CBF

Nesta quinta-feira (13), o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, divulgou nota na qual disse "repudiar" os atos de racismo contra o volante do Cruzeiro durante a partida pela Libertadores.

Na nota, a CBF relembrou outros casos de racismo sofridos por jogadores brasileiros e também classificou de "lamentável" o fato.

"Não só como presidente da CBF, mas, sobretudo como amante do futebol, tenho o dever de repudiar essa prática absurda de racismo que continua acontecendo nos estádios. O futebol é símbolo de congraçamento, de alegria e não de demonstrações de preconceito e intolerância", disse Marin em nota.






Fonte: G1

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