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Meio Ambiente
Quarta - 12 de Fevereiro de 2014 às 08:34
Por: acadêmicos do curso de administração da Anhanguera

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Estudo publicado na revista “Proceedings” da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos conclui que a cabaça ou porongo (Lagenaria siceraria), planta usada para fazer a cuia de chimarrão, entre outros tipos de recipientes, provavelmente chegou à América flutuando pelo Oceano Atlântico, oriunda da África.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores, liderados por Beth Shapiro, da Universidade da Califórnia, analisaram o DNA de diversas amostras antigas e atuais da planta, de diferentes pontos do planeta. Eles notaram que, geneticamente, a cabaça americana é muito mais semelhante à africana que à asiática.

A teoria anterior a respeito da cabaça era de que ela surgiu na África e foi se espalhando primeiro pela Ásia, para então chegar ao continente americano pelo Estreito de Bering, na região ártica. No entanto, seria necessário que ela resistisse a um clima muito frio para que isso fosse possível, e a planta é adaptada a zonas tropicais.

Modelos de correntes marítimas indicam que cabaças selvagens africanas podem ter simplesmente boiado no Atlântico, chegando à costa oriental das Américas e se espalhando pelo novo continente com a ajuda de animais que se alimentavam de suas sementes. Os antigos habitantes americanos então teriam domesticado a planta em diferentes lugares.

As cabaças já eram usadas para transporte de líquidos e alimentos há cerca de 11 mil anos na Ásia e 10 mil anos na América - muito antes da chegda dos colonizadores europeus, portanto.






Fonte: G1

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