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Economia
Segunda - 10 de Fevereiro de 2014 às 16:42
Por: acadêmicos do curso de administração da Anhanguera

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Os economistas do mercado financeiro reduziram pela segunda semana seguida a estimativa para a inflação deste ano. A previsão agora é que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegue ao final de 2014 em 5,89% – na semana passada, a expectativa era de uma taxa de 6%. Os dados fazem parte do Focus, relatório de mercado divulgado pelo Banco Central e fruto de pesquisa com mais de cem instituições financeiras.

Com a nova revisão, a estimativa dos analistas é de que a inflação deste ano fique menor que a registrada em 2013, de 5,91%. Para 2015, a expectativa dos analistas para a inflação ficou estável, em 5,7%.

A nova expectativa para o IPCA deste ano foi feita na mesma semana em que saiu o índice de janeiro – que desacelerou para 0,55%. De acordo com o IBGE, esse índice foi o menor para um mês de janeiro desde 2009 – naquele ano, a variação foi de 0,48%.

Pelo sistema que vigora no Brasil, o BC tem que calibrar os juros para atingir metas preestabelecidas, tendo por base o IPCA. Para 2013 e 2014, a inflação tem de ficar em 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

Taxa de juros

Após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central ter subido, em janeiro, a taxa básica de juros da economia brasileira para 10,50% ao ano, o mercado manteve, na semana passada, a expectativa de que a Selic voltará a subir em fevereiro deste ano para 10,75% ao ano. Para o fechamento de 2014, porém, a previsão dos analistas para a taxa de juros subiu de 11% para 11,25% ao ano e, para o final de 2015, avançou de 11,88% para 12% ao ano.

Crescimento do PIB

Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, a previsão dos economistas recuou de 1,91% para 1,9% na semana passada.

O crescimento previsto para 2014 é cerca de metade do estimado no orçamento para o próximo ano – de 3,8%. Para 2015, a perspectiva de expansão da economia brasileira permaneceu em 2,20%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz.

Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros

Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2014 permaneceu em R$ 2,47 por dólar. Para o fechamento de 2015, a estimativa dos analistas dos bancos para o dólar subiu de R$ 2,51 para R$ 2,53.

A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2014 caiu de US$ 8,25 bilhões para US$ 8 bilhões na semana passada. Para 2015, a previsão de superávit comercial ficou estável em US$ 13 bilhões.

Para 2013, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil recuou de US$ 58 bilhões para US$ 57,5 bilhões. Para 2015, a estimativa dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros passou de US$ 60 bilhões para US$ 58 bilhões na última semana.






Fonte: G1

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