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Polícia
Segunda - 09 de Setembro de 2013 às 14:44

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Um reeducando do Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC) morreu na madrugada desta segunda-feira (9). Rafael Ramos Oliveira, 20, que atualmente ocupava a Ala “D” e respondia processo por homicídio qualificado, foi encontrado por agentes passando mal e não resistiu até a chegada do socorro.

As primeiras informações apontam que Oliveira foi vítima de morte natural. Agentes da Politec estiveram no local e, aparentemente, não encontraram nenhuma marca ou sinal que indicasse violência.

De acordo com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh/MT), os agentes prisionais faziam ronda nas celas quando foram chamados por presos da Ala “D”. Ao perceberem o estado de saúde de Oliveira, acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que, ao chegar no local, constatou o óbito.

Depois do trabalho da perícia, o corpo do preso foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). Exames deverão ser realizados para atestar a causa da morte.

Conforme a Sejudh, Oliveira não passava por nenhum tratamento de saúde e recentemente a Ala D foi alvo de mutirão médico que constatou que o preso não estava com tuberculose. Além de encaminhar o corpo para o IML a Secretaria já comunicou a morte à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Desde a morte do preso, conhecido como Rafinha, a direção da unidade tentou entrar em contato com familiares, pelos números de telefone que constam na ficha do preso, mas não obteve êxito. Uma equipe da Assistência Social foi, na manhã desta segunda, no endereço indicado pelo preso no mesmo documento, mas não encontrou nenhum familiar. Sabe-se que ele possui um irmão, de nome Renan.

Oliveira estava no CRC desde julho do ano passado, preso pela acusação de porte ilegal de arma de fogo. Em outubro, recebeu alvará de soltura, mas não deixou a unidade por conta de outra prisão decretada, por homicídio qualificado. De acordo com o processo, ele era réu confesso na morte de Wellington Davino Pratis, crime ocorrido em junho no bairro 1º de Março, em Cuiabá.

Ainda segundo o processo, após consumir entorpecente durante todo o final de semana com a vítima, Rafinha teria roubado uma arma de fogo de Pratis. Após uma discussão, a vítima tomou a motocicleta que estava em poder de Oliveira e disse que só devolveria após a restituição do revólver. Dias depois, os 2 se encontraram em uma rua do bairro, quando Oliveira fez vários disparos, que resultaram na morte de Pratis.
 





Fonte: A Gazeta

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