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Sexta - 07 de Fevereiro de 2014 às 20:50

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A Polícia Federal de Mato Grosso realizou nesta sexta-feira (7), das 8h às 10h, um “algemaço” em frente à sede da instituição, na Avenida do CPA, na Capital, com o objetivo de alertar para as reivindicações da categoria, como a reestruturação da carreira e reajuste salarial. 

A mobilização foi o primeiro passo de uma série de paralisações que serão feitas até março por todos os estados da Federação e o Distrito Federal, segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Federais em Mato Grosso (Sinpef – MT), Erlon José de Souza. 

Na programação, a primeira paralisação de um dia será na próxima terça-feira (11). Em seguida, ocorrerão outras nos dias 25 e 26 de fevereiro e mais três em março nos dias 11, 12 e 13. 

“Caso essas paralisações não abram os olhos do Governo Federal, que nada tem feito há muito tempo, nosso objetivo é entrar em greve mesmo e ela será durante a Copa do Mundo”, garantiu o presidente. 

Com 302 homens atuando em Mato Grosso, sendo 160 deles agentes, Souza afirmou que o ideal seriam pelo menos 750 no Estado. De acordo com o sindicalista, deste total ideal, 250 deveriam atuar em Cáceres, cidade fronteiriça com a Bolívia e uma das principais entradas de droga para o país. 

“Hoje contamos com apenas 45 homens na fronteira, que devem cobrir cerca de 900 km. É muito pouco. Portanto, não é apenas reajustar salário, é reestruturar toda nossa carreira, que há oito anos não recebe aumento e que vê concurso para delegados, sendo que precisamos de agentes, escrivães e papiloscopistas”, disse. 

Ainda que o aumento salarial não seja a única prioridade, Souza ressaltou que uma das reivindicações da categoria ao Governo Federal é que os vencimentos iniciais fiquem nivelados com outras carreiras.

Nosso salário inicial hoje é de R$ 7,8 mil e, após 15 anos, pode chegar a R$ 11,8 mil. Tem carreira federal que o inicial é R$ 12 mil. Nós estamos com salário de nível médio e o que queremos é que este governo passe nosso salário para nível superior”, disse.

A respeito do Governo Federal, Souza também criticou a postura da presidente Dilma Rousseff (PT).

“Temos certeza que as operações que fizemos nos últimos anos e prendemos pessoas próximas ao governo petista foi a gota d’água e estamos sofrendo a retaliação agora”, completou. 

Serviços prejudicados

O presidente do Sindicato dos Policiais Federais em Mato Grosso (Sinpef – MT), Erlon José de Souza, reforçou nesta sexta-feira (7) que as paralisações e principalmente uma greve por tempo indeterminado poderá prejudicar a emissão de passaportes e a segurança na fronteira e nos aeroportos.






Fonte: Midia News

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