IBM começa a implantar supercomputador Watson na África
A IBM começou a implantar seu supercomputador Watson na África nesta quinta-feira (6), dizendo que ele ajudará a lidar com obstáculos continentais de desenvolvimento tão diversos quanto diagnósticos médicos, coleta de dados econômicos e pesquisa de comércio eletrônico.
O Watson, que bateu participantes do programa de TV "Jeopardy" em 2011, é um sistema de inteligência artificial que processa informações de modo similar aos humanos, o que lhe permite analisar e interpretar grandes quantidades de dados rapidamente. Ele foi nomeado em homenagem ao lendário presidente da IBM, Thomas Watson.
A maior fornecedora de serviços de tecnologia do mundo disse que o "Projeto Lucy" levará 10 anos e custará US$ 100 milhões. O nome do projeto é uma homenagem ao fóssil humano mais antigo já descoberto, encontrado no leste da África.
"Acredito que o projeto vai impulsionar toda uma era de inovação para os empreendedores daqui", disse a presidente-executiva da IBM, Ginni Rometty, para representantes em uma conferência na quarta-feira (5).
A tecnologia permitirá que as partes mais empobrecidas da África pulem estágios de desenvolvimento que não conseguiram alcançar por serem muito caros, similar à maneira que celulares se espalharam pelo continente em locais onde não existia virtualmente qualquer linha terrestre, disse Michel Bézy, um professor de tecnologia baseado em Ruanda que ajudou a desenvolver o sistema Watson.
"Dados precisam ser refinados. Eles vão determinar incontestáveis vencedores e perdedores em todas as indústrias", afirmou Rometty.
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