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Polícia
Sábado - 01 de Fevereiro de 2014 às 17:21
Por: ADILSON ROSA

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A polícia ainda não tem pistas sobre o autor, descarta hipótese de latrocínio e trabalha baseada em outras possibilidades
A polícia ainda não tem pistas sobre o autor, descarta hipótese de latrocínio e trabalha baseada em outras possibilidades

A Polícia descarta a hipótese da comerciante Andréia Canuto Tirapele Carreira da Silva, 41, ter sido vítima de latrocínio (roubo seguido de morte). A ex-proprietária de um mercadinho que morava numa casa no centro de Várzea Grande teve seu corpo encontrado no porta-malas de seu carro, um Toyota Corolla, preto. Ela foi assassinada a golpes de faca na quinta-feira(23) cedo, após sair para trabalhar. 

Segundo o delegado Walfrido Franklin do Nascimento, responsável pelas investigações, a bolsa da comerciante estava dentro do carro e sem dinheiro, mas pode ter ocorrido furto, uma vez que o veículo foi abandonado com os vidros abertos. 

“O carro teria ficado algum tempo com os vidros abaixados sem ninguém por perto. Com certeza, alguém passou, viu a bolsa e pegou o dinheiro”, observou. Além disso, os criminosos não levaram o carro, cuja marca e tipo está na lista de encomenda de traficantes bolivianos. 

O corpo da comerciante foi localizado na quinta-feira à tarde num local de difícil acesso na Passagem da Conceição, um bairro distante do centro. Um homem passou pelo local e desconfiou e, ao verificar manchas de sangue no porta-malas, deparou com o corpo da comerciante e acionou a PM. 

A vítima foi executada com vários golpes de faca e, segundo policiais, “esgorjada” – corte profundo na garganta. A vítima estava também sem a parte de cima das vestes e a de baixo, sendo encontrada apenas com a saia. 

Técnicos em necropsia do IML informaram que foi solicitado exame complementar para saber se ela foi abusada sexualmente. Como havia muito sangue no local, os policiais acreditam que ela tenha sido morta dentro do próprio porta-malas. 

O delegado acrescentou que ela estava desaparecida desde o início da manhã e familiares estavam à sua procura. Familiares disseram não saber a motivação do crime. A comerciante residia no centro da cidade e possuia um mercadinho no Jardim Guanabara, bairro vizinho da Passagem da Conceição. 

“O estabelecimento comercial funciona diariamente, das 8h às 11 horas. Só nesse horário. Por volta das 10 horas, o verdureiro ligou para o marido da comerciante informando que a mercearia estava fechada. Ele (o marido) começou a ligar no celular dela e não obtinha resposta”, explicou o delegado. 

Por volta das 11h30, o marido esteve em frente ao mercadinho e, como estava tudo fechado, ligou para o Ciosp informando sobre o desaparecimento de Andréia. Nesse ínterim, já havia a informação da localização do corpo no porta-malas do carro. 

O que chamou a atenção dos policiais é que o Corolla estava abandonado há cerca de 400 metros do mercadinho.






Fonte: Do Diário de Cuiabá

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