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Política
Quinta - 30 de Janeiro de 2014 às 20:57

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A suspensão da investigação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) que resultou na deflagração da operação “Aprendiz” não paralisa o processo de cassação aberto contra um dos envolvidos, o ex-presidente da Câmara de Cuiabá, João Emanuel (PSD). Este é o entendimento dos integrantes da Comissão de Ética da Casa, que se reuniram na manhã desta quinta-feira (30).

Presidente da Comissão, o vereador Toninho de Souza (PSD) ressaltou que as apurações ocorrem em esferas distintas. “São duas coisas completamente diferentes. Estamos em encontro e ainda hoje passaremos o nosso posicionamento oficial”.

Estiveram presentes ao encontro o relator do processo, Ricardo Saad (PSDB) e o membro da comissão, Allan Kardec (PT). Eles trocaram informações com o assessor jurídico da Câmara, Paulo Borges, e definiram o posicionamento.

Sobre esta decisão, Emanuel afirmou que encara com tranquilidade e que buscará o diálogo direto com os vereadores para explicar, ponto a ponto, os itens que farão parte da representação movida contra ele. “Este é o caminho que irei adotar e entendo ser essa a melhor forma de dizer o que aconteceu. Isso ocorrerá de forma gradual, sempre norteando tudo pelo diálogo”.

O ex-presidente, que renunciou ao cargo após a divulgação de um vídeo, uma das provas do Gaeco, entende que o momento, com a decisão do desembargador Juvenal Pereira da Silva, é de reflexão. “Recebi a notícia com alegria, mas com cautela. É necessário interpretar o que está nesta decisão, proferida por um desembargador, reflete a análise de um contexto e não de uma prova isolada”.

Sobre o laudo, pedido pelos promotores de Justiça, para confirmar a veracidade da gravação, Emanuel afirma que o documento mostra que houve um corte na imagem. “Não questiono o laudo, mas há esta afirmação no documento”.

Nesta quarta-feira (29), Juvenal suspendeu toda a operação em caráter liminar. No despacho, afirma que não houve, no procedimento, participação da Polícia Civil e que isso gerou um vício de composição.

Entre os acusados de crimes como falsificação de documentos, fraude em licitação e desvios de recursos públicos está o ex-presidente da Câmara de Cuiabá, João Emanuel (PSD), flagrado em um vídeo negociando com a dona de 2 terrenos e, durante as conversas, oferecendo uma licitação para compra de materiais gráficos.






Fonte: A Gazeta

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